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Reverter onda populista mundial é meta do ano, diz Human Rights Watch

18/01/201806h30O vento começa a soprar contra o populismo no mundo. Enquanto há um ano a onda de líderes populistas autoritários parecia incontrolável e poucos se atreviam a contestá-los, a reação popular tomou forma e fez com que o futuro desse movimento se tornasse incerto em vários países.
A avaliação consta do relatório anual da organização Human Rights Watch (HRW), que coloca o “desafio populista” como a grande luta dos direitos humanos em 2017. O texto será divulgado nesta quinta (18), em São Paulo.
“O ano passado mostra que os direitos podem ser protegidos dos ataques populistas. O desafio agora é fortalecer essa defesa e reverter a onda populista”, diz Kenneth Roth, diretor-executivo da HRW.
Para a ONG, não foi uma luta sem percalços. Potências ocidentais com esse tipo de liderança se voltaram para dentro, e o resultado foi um cenário internacional mais fragmentado. Foi o caso dos EUA, que aumentaram seu isolacionismo, e do Reino Unido, .
e , combatendo internamente forças racistas, não compensaram esse vácuo, que acabou preenchido por Rússia e China.
“Focados em suprimir qualquer possibilidade de protestos maciços contra a retração de suas economias e a corrupção generalizada, os presidentes e têm agressivamente promovido uma agenda contra direitos nos fóruns multinacionais e forjado alianças mais fortes com governos repressivos”, diz o texto.

Fonte: Folha de S.Paulo