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Algoritmo aumenta integração de refugiados nos países que os acolhem

18/01/201817h00Para aqueles que são obrigados a fugir de seus países devido a guerras, crises humanitárias e perseguição política ou religiosa, encontrar um local seguro onde recomeçar a vida já constitui enorme alento.
Mas o desafio enfrentado pelos refugiados não acaba na chegada a um novo país –ao contrário, ele apenas começa. Aprender o novo idioma e encontrar um emprego tornam o processo de integração longo e dificultoso.
De acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (18) na revista científica “Science”, um fator crucial para que refugiados atinjam a autossuficiência é o local onde eles são reassentados nos países anfitriões –a nova cidade pode ser tanto um obstáculo como um incentivo para o recém-chegado se desenvolver, dependendo de suas características.
Assim, para aumentar as chances de integração dessas pessoas, pesquisadores da Universidade Stanford e do Dartmouth College, nos EUA, e do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, desenvolveram um algoritmo que estabelece a melhor combinação entre possíveis locais e características dos refugiados.
Jens Hainmueller, da Universidade Stanford e um dos autores do estudo, disse à Folha que a primeira motivação para a pesquisa foi, “a gravidade da crise global de refugiados, que tem sobrecarregado a capacidade de absorção de muitos países”.

Fonte: Folha de S.Paulo