Não obstante, o paÃs progrediu extraordinariamente nesse longo perÃodo. Saiu da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) derrotada, humilhada e devastada.
Em tempo relativamente curto, em se considerando a destruição sofrida, recuperou-se a ponto de se tornar a sexta maior economia do mundo.
EstatÃsticas frias à parte, a qualidade de vida é admirável.
Diz da Itália, por exemplo, George Steiner, ensaÃsta e crÃtico literário, professor na mitológica Universidade
de Cambridge: “Para o melhor ou para o pior, sob uma legião de governos conduzidos por um punhado de polÃticos excepcionalmente hábeis e cÃnicos, a Itália tem sido uma das mais estáveis
sociedades no Ocidente. E, talvez, a mais humanaâ€.
Desconfio que Steiner está se referindo à “dolce vitaâ€, essa maneira despreocupada e tranquila de levar a vida.
Em outro ensaio, este sobre a Europa, o crÃtico diz que a Europa se define por seus cafés, desde “o café favorito de [Fernando] Pessoa em Lisboa†até “os balcões [de cafeterias, claro] de Palermoâ€, no sul da Itália.
Completa: “Desenhe o mapa dos cafés e você terá o essencial da ideia de Europaâ€.
