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Manifestações ganham força com adesão de entidades empresariais

A maioria das transportadoras são pequenas e médias empresas. Possuem cerca de sete caminhões. Mas existem também grandes companhias no setor, com mais de 1.500 veículos. As transportadoras trabalham não apenas com motoristas próprios mas também contratando caminhoneiros autônomos.
Procuradas pela Folha, transportadoras privadas contaram que pararam de enviar os veículos para a estrada. Mas negam que tenham aderido à mobilização. Dizem que se preocupam com a segurança.
“Há transportadoras com centenas de caminhões parados nos piquetes nas estradas, colocando em risco os motoristas e as cargas. Foi por isso que deixamos de enviar veículos a partir de terça-feira (22), mas tudo que queremos é a situação se normalize”, disse à Folha José Hélio Fernandes, presidente da NTC & Logística.
A NTC & Logística é a maior associação nacional de transportadoras de carga do país, reunindo 3.500 grandes empresas associadas diretamente e cerca de 50 entidades patronais do setor. No total, representa cerca de 10,5 mil transportadoras.
Apesar de provocar a paralisação generalizada da produção e do abastecimento, o movimento passou a angariar apoio de entidades empresariais, dentro e fora do setor de logística.

Fonte: Folha de S.Paulo