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Para Marun, nomeação de Cristiane Brasil para Trabalho não é ‘imoral’

15/01/201816h57O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta segunda-feira (15) não considerar imoral a indicação para o comando do Ministério do Trabalho de alguém que sofreu condenação trabalhista.
Indicada pelo , a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas. Ela também fez acordo com outro profissional, pagando R$ 14 mil para evitar nova condenação.
Os dois alegaram que cumpriam jornadas superiores a 12 horas e que ela não pagou horas extras, férias, 13º salário, FGTS e verba rescisória na demissão.
“Eu não considero nem amoral nem imoral todos aqueles que, em algum momento de suas vidas, principalmente aqueles que são empregadores, perderam ações na Justiça do Trabalho. Não considero essas pessoas, a principio, nem imorais nem amorais”, disse.
Para o ministro, o juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, “se equivocou” ao ter concedido liminar que da parlamentar no cargo de ministra.

EMBARGO
Como o TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região da cerimônia, o presidente Michel Temer ingressou com um embargo de declaração, na última sexta-feira (12), questionando a competência do juiz de primeira instância.

Fonte: Folha de S.Paulo