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Promotor encontrado morto defendia rigidez na Justiça e foi criticado por discriminação

Promotor tinha paixão por motos Foto: Reprodução/FacebookO promotor encontrado morto ao lado da mulher, nesta terça-feira, na Barra da Tijuca, era defensor de uma Justiça rigorosa e punitiva, apoiava políticos conservadores e amava motocicletas e tatuagens. Uma varredura nas redes sociais de Marcus Vinícius da Costa Moraes Leite mostra que ele costumava curtir publicações de apoio ao pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro e à aplicação de um direito penal rígido. Ele aparece sorridente em várias fotos publicdas no perfil da mulher, Luciana Alves, achada morta ao lado dele.
“O presídio está lotado? F***-se. É só não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio que tu não vai para lá p****”, lê-se em uma publicação curtida pelo promotor, postada pela página “Bolsonaro Opressor 2.0”, em janeiro do ano passado. Em outra postagem, de abril de 2014, Moraes Leite comentou que Jair Bolsonaro “é o cara”.
Marcus Vinicius foi achado morto junto com sua mulher em um apartamento na Barra. Os dois tinham marcas de tiros, e uma arma foi encontrada no local, onde não havia sinais de arrombamento. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), as características encontradas apontam para homicídio seguido de suicídio. Não estão descartadas, porém, outras hipóteses.
Promotor dizia que Bolsonaro ‘era o cara’ Foto: Reprodução/Facebook
No ano passado, Moraes Leite causou polêmica ao usar o termo “índios” como xingamento durante uma audiência pública promovida pelo Ministério Público do Rio.

Fonte: Extra Online