Cláudia venceu a guarda da filha na Justiça libanesa Foto: Arquivo pessoalA luta de Cláudia Boutros, de 39 anos, que teve a filha levada pelo pai para o Líbano, parece ainda longe do final. Mesmo após conquistar na Justiça libanesa o direito de repatriar Gabriella, em outubro do ano passado, a mãe ainda não conseguiu trazer a adolescente de 13 anos para o Brasil. Além de o pai da menina ter entrado com recursos na Justiça contra a decisão, a própria Gabriella disse que não quer retornar agora para o país onde nasceu. Nesta terça-feira, os advogados de Cláudia enviaram uma carta ao Itamaraty pedindo apoio financeiro do governo brasileiro.
De acordo com advogado de Cláudia, José Beraldo, a brasileira foi “abandonada” pelo ministério.
— O Itamaraty tem que pegar mais firme. O Ministério de Relações Exteriores tem que exigir o repatriamento, trabalhar no consulado nisso. Eu estou vendo que ela está ficando abandonada lá e foi um pedido do Itamaraty para que ela fosse para o Líbano — disse o advogado.
Segundo Claudia Boutros, o pedido é uma tentativa de agilizar o cumprimento da decisão judicial.
— Isso foi uma dica dada aqui internamente no Líbano de algumas pessoas para serem acionados os Ministérios de Relações Exteriores no Brasil e no Líbano.
