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‘Cadeiras viraram mísseis’, diz testemunha do atropelamento no Rio

19/01/201810h59Pessoas que testemunharam o na noite desta quinta-feira (18) em Copacabana, zona sul do Rio, relataram o desespero causado em quem estava ao redor do local do acidente.
Segundos após o atropelamento, a primeira reação dos funcionários do quiosque de comida peruana Inka, ao lado do ponto do acidente, foi levar extintores de incêndio até o veículo. “Vimos muita areia levantada e achamos que era fumaça”, conta Roberto Mollinero, 19, dono do estabelecimento.
“As pessoas queriam levantar o carro para ver se não tinha alguém embaixo”, disse. “E o motorista não saiu do carro. Teria apanhado se tivesse saído.”
Um dos garçons do quiosque, o venezuelano Kristofer Finol, 40, conta que houve correria entre os clientes. “Saíram todos sem pagar, mas não importa. Fomos todos ajudar.”
“As cadeiras de praia atingidas pelo carro se transformaram em mísseis, voaram e machucaram mais gente”, diz Finol, que mora há três meses no Rio.
Pai há menos de um mês, o segurança paulistano Danilo Fernandes, 29, conta ter se desesperado ao ver o carrinho de bebê.
“Eu tinha procurado a polícia para avisar de um arrastão na avenida Nossa Senhora de Copacabana [a duas quadras da praia]”, disse.

Fonte: Folha de S.Paulo