O ministro dos Valter Casemiro (Transportes), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Eduardo Guardia (Fazenda) Foto: Givaldo Barbosa / Agência O GloboBRASÍLIA — Após uma reunião que durou mais de sete horas, o governo aceitou uma série de reivindicações impostas por representantes dos caminhoneiros. Em troca, os trabalhadores deram quinze dias de trégua ao Palácio do Planalto. O governo propôs manter a redução de 10% no valor do diesel pelos próximos 30 dias (15 a mais que o anunciado pela Petrobras). A diferença será compensada pelo Tesouro.
Além disso, assegura periodicidade minima de 30 dias para reajuste do preço do diesel na refinaria, também com compensação por parte da União à estatal.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, iniciou entrevista coletiva anunciando o acordo e destacando que apenas o presidente da Unicam, José Araújo China da Silva, não assinou o termo do acordo.
— Teremos vigência de 30 dias no diesel do mesmo preço. Tratamos com a Petrobras — disse Padilha.
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, explicou que o custo de arcar com o congelamento de preços para o Tesouro será da ordem de R$ 350 milhões. Ele ainda afirmou que o governo nunca pediu à Petrobras que modificasse sua política de preços, que oscila de acordo com o mercado:
