Os prejuÃzos são crescentes também nas unidades processadoras de carnes suÃna e de aves.
Animais sem receber alimentação há mais de 50 horas, fora todos os dias e queda na movimentação em portos são alguns dos reflexos em se- tores produtivos dos quatro dias de paralisação dos caminhoneiros.De acordo com a ABPA (Associação Brasileira de ProteÃna Animal), subiu para 120 as unidades paradas no paÃs devido à greve dos caminhoneiros, ante as 78 do dia anterior e, com racionamento de ração devido aos protestos nas rodovias,s antes do abate (abate sanitário). É o que relata o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin.
As empresas não estão conseguindo levar alimento aos animais, que já começam a morrer e praticar canibalismo, afirma.
Só nos três primeiros dias da greve, empresas ligadas à associação deixaram de exportar 25 mil toneladas de carne de frango e suÃnos, o que equivale a uma receita de US$ 60 milhões (R$ 219 milhões).
Além disso, 1.200 contêineres de carne bovina deixaram de ser enviados ao exterior, conforme a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne).
Somadas, as entidades representam mais de 170 empresas e cooperativas da cadeia de proteÃna animal no paÃs.
