Pular para o conteúdo

Moradores de Santa Cruz e Bangu são os que mais usam bikes para ir ao trabalho

Foto: Guilherme PintoAgora que falta gasolina, já pensou em bicicleta? Em dias de desabastecimento de gasolina, as magrelas se tornam ainda mais recomendáveis, mas elas ainda não pegaram no uso urbano casa-trabalho. No Rio, os dois bairros onde há mais bikes são em Bangu e Santa Cruz, usadas para chegar até as estações de trem, segundo Marcio Deslandes, brasileiro diretor da ECF (Federação Europeia de Ciclistas).
Essa mobilidade diária, de forma sistemática ou apenas por lazer, já é capaz de fazer a diferença nos altos índices de mortes pelas chamadas doenças não transmissíveis. Doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes e câncer, por exemplo, somam 40 milhões de óbitos anualmente, que correspondem a 70% das mortes globais. Boa parte delas em países de renda média e baixa.
Oferecer isso à população, de forma sustentável, é um dos objetivos do Velo-City, maior conferência de ciclo mobilidade urbana do mundo, que, pela primeira vez, acontecerá numa cidade da América do Sul. De 12 a 15 de junho, no Píer Mauá, o evento tem como tema central o acesso à vida, que perpassa pela qualidade de vida nos centros urbanos e sua relação com a bicicleta. Especialistas são unânimes em apontar que cidades que favorecem o transporte público, as caminhadas e o uso da bicicleta, nas ciclovias e nas ruas, são mais saudáveis.

Fonte: Extra Online