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Brasil diminui valor, mas prorroga auxílio emergencial por mais 4 meses

Bolsonaro e representantes do governo em 1° de setembro\2020. Foto: Marcos Corrêa/PR.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira, 1º, que o auxílio emergencial será prorrogado por mais 4 meses, mas no valor de R$ 300. Mais de 65 milhões de brasileiros recebem o benefício criado para atender trabalhadores informais que perderam renda em razão da pandemia do novo coronavírus.

O valor do benefício foi anunciado após reunião do presidente com ministros e parlamentares aliados no Palácio da Alvorada.

“Agora resolvemos prorrogá-lo [o auxílio] por medida provisória até o final do ano. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do Bolsa Família. R$ 300 reais”, disse o presidente.

Bolsonaro disse que o valor é menor que os atuais R$ 600, mas “atende” o que se espera do programa.

“Seiscentos é muito para quem paga, no caso o Brasil. E podemos dizer que não é um valor suficiente para todas as necessidades, mas, basicamente, atende. Então, até atendendo à economia, em cima da responsabilidade fiscal, fixar em R$ 300”, disse Bolsonaro em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira.

Após cinco depósitos de R$ 600 de abril a agosto, ocorrerão mais quatro pagamentos com a metade do valor.

O auxílio foi prorrogado uma primeira vez por mais duas parcelas de R$ 600 e, nas últimas semanas, as alas política e econômica do governo discutiram o novo valor do benefício.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo decidiu não deixar ninguém para trás e que a solução encontrada foi a melhor possível.

O governo reduziu o valor do pagamento para amenizar o impacto no caixa da União. As cinco primeiras parcelas custaram cerca de R$ 50 bilhões mensais.

Antes de anunciar a mudança no auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou que encaminhará na quinta-feira a reforma administrativa. “Que fique bem claro: não afetará os atuais servidores, atingirá apenas os futuros servidores concursados.”

Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com informações da Agência Brasil e portal R7. 

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Fonte: Gazeta News