O suspeito do assassinato do filho da juíza Esther Salas está morto, de acordo com a…
O suspeito do assassinato do filho da juíza Esther Salas está morto, de acordo com a Procuradoria do Distrito de New Jersey. A confirmação foi feita na tarde de segunda-feira, dia 20.
O FBI identificou o advogado Roy Den Hollander como o atirador que atacou a casa da juíza no domingo, dia 19.
O atirador matou Daniel Anderl, filho da juíza de 20 anos, e feriu o marido dela, o advogado de defesa criminal, Mark Anderl, 63.
A juíza saiu ilesa neste ataque.
“Den Hollander agora está morto”, disse o escritório do Procurador em um comunicado. Os funcionários não forneceram mais detalhes sobre como ou quando o suspeito morreu. No entanto, a polícia do estado de New York informou que ele foi encontrado morto na segunda-feira, na cidade de Rockland.
Os meios de comunicação informaram que o advogado entrou na casa da juíza, em North Brunswick, New York, vestido como motorista da FedEx. Daniel Anderl, era o único filho de Esther. O marido passou por uma cirurgia no Hospital Universitário Robert Wood Johnson, em New Brunswick.
A investigação ainda está em andamento.
Den Hollander era um advogado que se autoproclamava antifeminista que entrou com ações alegando que as mulheres recebem tratamento especial que violam a Constituição. Ele também insistiu na proibição de “noites de mulheres” em bares e programas de estudos direcionados a mulheres em faculdade.
Uma versão de seu site, que agora está inacessível, proclamava: “Agora é a hora de todos os homens bons lutarem por seus direitos antes que eles não tenham mais direitos”.
Ele também acusou todas as formas de governo (local, estadual e federal) de tratar os homens como cidadãos de segunda classe. “Preciso dizer que os tribunais são preconceituosos, preciso dizer que são inúteis, preciso dizer que é hora dos homens tomarem a lei em suas mãos?”, escreveu no site.
Além disso, ele também adotou sentimentos, anti-imigrantes em seu site.
Esther, a primeira latina a servir como juíza de distrito federal em New Jersey, foi nomeada para o cargo em 2010, pelo presidente Barack Obama.
Os investigadores não citaram se a juíza tenha recebido ameaças no passado. O Governador de New Jersey, Phil Murphy, usou suas redes sociais para comentar o caso. Ele escreveu no Twitter: “A juíza Esther e sua família estão em nossos pensamentos neste momento, enquanto lidam com esse ato sem sentido”.
O Senador Bob Menendez (D-NJ), disse: “Conheço bem a juíza e seu marido, e fiquei orgulhoso em recomendá-la ao presidente Obama para indicação ao Banco Federal de NJ”.
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Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times