Alex Oliveira: influencer brasileiro que já soma mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais

Autenticidade e determinação são palavras que estão inseridas no cotidiano de todos nós,…

Autenticidade e determinação são palavras que estão inseridas no cotidiano de todos nós, mas que nem todos colocam em prática. Esse, no entanto, certamente não é o caso de Alex Oliveira. Não é preciso muito mais que pouca conversa para perceber o quanto autêntico e determinado ele é e não só isso: o quanto justamente esses pontos de sua personalidade conquistaram tantas pessoas.

Hoje, Alex tem 26 anos e é um influenciador digital que possui um público fiel em diversas plataformas digitais. Conta com quase 1 milhão e 400 mil seguidores em sua página no facebook, 375 mil no instagram e 83 mil no YouTube. Ele conquistou esses números há 1 ano, ou seja, foram cerca de 2 milhões de seguidores conquistados em um curto espaço de tempo.

E nada melhor do que ele mesmo para nos contar sobre parte de sua trajetória. Por isso, realizamos uma entrevista exclusiva para vocês conhecerem um pouco mais a história de Alex. Confira!

Por que decidiu morar nos EUA? Mora há quanto tempo?

Eu vim pros Estados Unidos após ficar 6 anos no Brasil. Quem sai do Brasil uma vez dificilmente se acostuma com ele novamente. E isso aconteceu com minha família.

Eu cresci em Lisboa dos 5 aos 17 e fiquei no Brasil até meus 23. Foi uma experiência muito boa pra aprender a dar valor às coisas. Coisas que são difíceis no Brasil são acessíveis a qualquer pessoa aqui na América.

Como foi sua chegada e processo de adaptação nos Estados Unidos? Em que ramo você trabalhou de início?

Meus primeiros 4 meses na América foi na demolição a onde eu recebia 15 dólares por hora.  Depois passei a dishwasher, lavador de prato. Fui ajudante na construção. E também trabalhei em uma lanchonete americana onde eu ganhava $12,75 por hora porém me ajudou muito a aprender o inglês. 

Depois de 1 ano nesses trabalhos eu e meu pai entramos em uma camionete de 500 dólares e andávamos nos condomínios esperando ver os donos das casas para entregar um cartão de visita. Mesmo com um inglês quebrado eu fui me superando e estudando palavras que eu precisava falar pra fechar business. Comecei a assistir a empresários americanos e ver as gírias que eles usavam.

Além de ser influenciador, sabemos que você é empreendedor. De qual ramo?

Hoje eu tenho 2 business aqui nos Estados Unidos. Alexs Irrigation, que é uma empresa na área de irrigação de gramado. E agora acabei de abrir a Alexs productions que é uma empresa onde eu irei investir em influencers, cantores etc. ou seja, dar a oportunidade a pessoas que são boas e precisam ser vistas. É a primeira agência de influencers de Massachusetts.

 

Como você começou a ganhar espaço nas redes sociais? Planejou ou foi acontecendo? Você lembra o ano que deu algum “boom”?

Eu já fazia vídeos desde 2015, porém eu era ruim, era horrível. O que foi me deixando bom foi a persistência. Em abril de 2020 no começo da pandemia eu decidi entrar de cabeça nos vídeos trazendo motivação e empreendedorismo. Junto com isso veio conteúdos de carros, motos e etc. O que o nosso povo brasileiro gosta de assistir. Minha meta era bater 100 mil até dezembro e graças a Deus e ao meu esforço eu fechei dezembro com mais de 900 mil seguidores.

Voltando antes disso um pouco, eu já tinha pensado em desistir, já ouvia tanto das pessoas que não ia dar certo que comecei a acreditar que iria acontecer. Foi quando eu decidi dar uma última chance, tentar a última vez. E foi aí que deu certo. O vídeo número 9 do meu canal bateu 1 milhão em 24 horas e eu ganhei mais de 100 mil seguidores em 1 dia.

Porque você acha que cresceu em números nas redes sociais?

Eu acho que esse crescimento se deu por conta da minha forma de se expressar e falar. Eu sou bem realista, eu não vendo um sonho falso, eu não vendo uma América impossível. Eu simplesmente digo que o seu sonho independente de qual for, pode se tornar realidade

Quais conteúdos você produz e quais mais gosta de produzir?

Eu produzo muito conteúdo de carros e acabei pegando uma paixão por carros, agora também gravo motos, bicicletas elétricas, faço conteúdo de empreendedorismo, mostro as profissões. Mas o que eu amo fazer é motivação!

De onde e em qual contexto surgiu o bordão “pra brasileiro é mais caro?” e a ideia de ser o rei do PIX? Sabemos o quanto você é conhecido por eles.

O bordão pra brasileiro e mais caro veio de um seguidor, o Negao da BL no Brasil já teria lançado o bordão “para gringo é mais caro”. Porque muita coisa no Brasil eram vendidas mais cara pros gringos por eles terem mais grana. Enfim, eu discordo disso então quis mostrar ao povo brasileiro que enquanto zoamos os gringos quem paga mais caro somos nós. Com isso saiu o grito: PRA BRASILEIRO E MAIS CARO. que na realidade não é uma zueira, mas sim um grito de socorro.

Eu não vendo curso, eu não faço assessoria. Não vendo nada na internet. E me tornei o rei do Pix. O dinheiro do Pix é um dinheiro que eu investia nos meus canais, e decidi direcionar isso ao público, foi uma estratégia de marketing que deu muito certo. Porém era suposto eu gastar somente 400 a 500 dólares com esses Pix. No final das contas acabo gastando de 1500 a 2000 dólares de doação e Pix todo mês.

Você tem uma boa produção de conteúdos sobre carros, mas não investe tanto em carros super caros. Por que? Como é sua relação com carros?

Meu primeiro carro foi um Jeep 2006, meu segundo carro foi um Volvo 2007, que me custou $ 1.000. Quando troquei de carro e peguei o Ford Fusion, decidi doar o Volvo para alguém que me seguisse e estivesse aqui há pouco tempo e consegui fazer isso.

O carro para mim ele não tem valor, ele tem preço. Sou muito novo, não vejo carro como prioridade. O jovem que tem carro como prioridade ele quer mostrar de mais que ele tem valor através do carro e esses não são meus princípios. Minha ideia é comprar casa, ter a família bem e no futuro ter um bom carro. Acho que a base de qualquer um é a família e casa.

De que adianta ter um super carro e morar de aluguel ou dividir quarto com 3 amigos? Não é isso que quero para minha vida. Quero viver bem e não só aparentar viver bem. Por isso invisto meu dinheiro em coisas que vão me dar um bom retorno com o tempo. Acredito que estou fazendo a coisa certa.

Em resumo, acredito que é algo superficial, coisa de moleque mesmo, tentar ter um carro melhor que os outros.

Você tem alguma novidade sendo planejada para suas redes sociais? Algum quadro novo, por exemplo? Se sim, pode nos dar um spoiler?

A novidade é a empresa que eu abri agora que se Deus abençoar ainda vai dar muita oportunidade para pessoas com talentos. E também o nosso podcast da bagunça. Em breve, mais novidades!

E quais as suas metas para o futuro? Onde você deseja chegar?

Minhas metas nas mídias sociais são ilimitadas, eu vejo que quanto mais trabalho mais eu cresço.  E dentro  do mercado digital eu quero ser o maior empresário a empregar pessoas no estado de Massachusetts e movimentar a economia local da cidade e quiçá do estado, com objetivo de criar um projeto gratuito para descobrir talentos raros.

 

Recentemente você participou do podcast do Brazilian Times, como foi a experiência?

O podcast do BT foi muito bom, tive a oportunidade de conhecer o Jacaré Banguela que é um excelente profissional. Vários ensinamentos nessa conversa. A Dani Deghi, produtora do Podcast, que é uma pessoa de luz maravilhosa que virou amiga mesmo. Se existe uma definição de uma pessoa receptiva, essa pessoa se chama Dani Deghi.

Para conhecer mais e acompanhar o Alex Oliveira, acesse:
Facebook: https://www.facebook.com/respeitaoalexoficial/
Instagram: https://www.instagram.com/respeitaoalex/
YouTube: https://www.youtube.com/respeitaoalexoficial

Semana que vem a entrevista completa de Podcast do Alex no Youtube do Brazilian Times Podcast

Fonte: Brazilian Times