Após BT denunciar prisão de brasileira que aplicou golpes em Massachusetts vítimas na Flórida se pronunciam

Após denúncia feita pelo BT, surgem novas vítimas de brasileira que aplicou “golpe dos cheques”

O jornal Brazilian Times publicou em sua edição do dia 26 de novembro a prisão da brasileira Gisele Nascimento, que é acusada de aplicar golpes em alguns empresários de Massachusetts. De acordo com a denúncia, ela roubou talões de cheques de seus patrões, preencheu e tentou trocá-los por dinheiro em lojas especializadas.

Depois de não comparecer a algumas audiências, ela desapareceu. Mas no dia 24 de novembro, foi presa em uma loja do Dunkin’ Donuts na cidade de Framingham (MA). Gisele estaria usando um nome falso.

Após a reportagem ser publicada, mais uma vítima entrou em contato com a redação deste jornal. Miriam Yamana, proprietária de uma companhia de limpeza na Flórida, explicou que conhece os pais de Gisele, que também moram no estado. “Ela me procurou em busca de emprego e como eu conhecia a família dela, a contratei”, disse.

De acordo com Miriam, no primeiro dia Gisele trabalhou normalmente, mas no segundo ela roubou seis talões de cheque de um dos seus clientes. “O que ela não contava é que o tal cliente é policial e eu trabalho com o escritório do xerife do Condado de Broward”, disse. “Ela foi a uma loja trocar os talões, mas devido ao alto valor (US $5,500) o proprietário ligou para o policial e perguntou se ele conhecia Gisele Nascimento”, continuou.

Quando percebeu que algo estava errado ela fugiu. “Acredito que foi nesta época que voltou para Massachusetts”, continuou. “Eu, junto com alguns policiais nos reparamos para prendê-la, mas um oficial se precipitou e ela conseguiu fugir. Enquanto ele batia na porta da frente, ela saiu pelos fundos”, continuou.

Miriam lamenta pelo que Gisele vem fazendo nos Estados Unidos, pois além dela ter dois filhos, seus pais são pessoas boas e honestas. “Acredito que ela perderá a guarda das crianças e pode ser deportada depois de cumprir a pena”, disse.

ENTENDA AS ACUSAÇÕES CONTRA GISELE EM MASSACHUSETTS

Uma das supostas vítimas foi Dhiogo Freccia, natural de Jaguaruna (Santa Catarina). Ele tem uma companhia de limpeza que possui contrato com alguns laboratórios.  Gisele estava a trabalhar para ele há pouco menos de um mês quando os problemas iniciaram. Ele explicou, em uma entrevista para o repórter Thathyano Desa, do Globe News USA, que ela é uma pessoa articulada e sabe usar bem as palavras para convencer as pessoas.

Ele relatou que há pouco mais de uma semana, após terminar o trabalho ela estava sem carro e devido a isso pediu que ele lhe desse carona até a cidade de Marlborough, onde morava. “Como eu tinha um serviço para realizar nesta cidade, decidi levá-la”, explicou.

Mas, de acordo Dhiogo, Gisele disse que estava com dores se sentindo mal e pediu para ir deitada o banco de trás. Ele concordou, mas pegou a sua maleta onde ficava documentos e seu talão de cheque e colocou no banco da frente. Logo em seguida ela disse que estava com dor de barriga e pediu para que ele parasse em uma farmácia para comprar um remédio.

Dhiogo afirmou que parou em um Wallgreens, na cidade de Watertown, e antes de sair do carro para comprar o remédio, olhou a sua maleta. Ao retornar, percebeu que a pasta estava em posição contrária da que ele observou quando saiu. “Até aí eu não falei nada com ela, mas logo que a deixei na casa dela, fui checar e me surpreendi”, conta. “Faltavam três folhas de cheques”, continuou.

O empresário ligou parta Gisele e a questionou, mas ela negou que tinha pego. Diante disso, ele começou a investigar. Dhiogo foi até a loja onde ela trocava cheques para conversar com o proprietário. “Quando contei que havia acontecido e falei o nome dela, ele confirmou que ela tentou trocar um cheque no valor de US $1,220.00, mas o número 1 estava preenchido com uma letra diferente e a tinta não era a mesma do resto da escrita”, afirmou.

Foi neste momento que a ficha caiu, de acordo com Dhiogo, pois um dia antes das três folhas sumirem, ele havia dado à Gisele um cheque de US $220.00, referente ao pagamento dela semana. “Ela tentou fraudar o valor e colocou um 1 na frente”, denuncia.

Como o dono da loja não trocou, ela pediu outro cheque ao então patrão, só que ela não devolveu o primeiro, no valor de US $220.00 alegando que o dono da loja teria picotado o cheque de US $220.00. “Mas isso não é feito por nenhum dono de loja quando ele rejeita a troca de um cheque”, acrescentou.

Dhiogo fala que quando Gisele disse que o cheque teria sido recusado e ela não estava de posse dele, ligou no banco e o cancelou. Em seguida fez outro cheque e novamente ela teria forjado o valor.  “Eu preenchi no valor de US $185.00 devido à taxa bancária cobrada para cancelar o primeiro. Mas ela tentou trocar no mesmo lugar, só que com o valor de US $1,185.00”, afirma. “Novamente o dono da loja se recusou devido perceber irregularidades no preenchimento do documento”, seguiu.

Logo que percebeu que teria sido vítima de um furto, ele foi atrás de imagens de vigilância para ter a certeza. Em uma concessionária de carros próximo ao Wallgreens havia uma câmera direcionada para o local onde ele estacionou e deixou Gisele sozinha no carro. “Eles e mostraram o vídeo e nele, pode ser visto que que quando eu saí do veículo ouve uma movimentação estranha, mas o rosto dela ficou sem definição”, disse.

Depois de ter a certeza de que foi furtado, ele tentou denunciar o caso à polícia, mas não conseguiu devido a um jogo de empurra. “A polícia de Marlbourgh disse que como eu resido em Peabody deveria denunciar na delegacia da minha cidade, mas quando tentei fazer isso, me disseram que como o caso foi em Marlborough deveria fazer na delegacia de lá”, explicou.

Dhiogo cancelou todos os cheques daquele talão e descobriu que no dia seguinte, Gisele foi ao Brasileirinho de Marlbrough tentar trocar um cheque no Valor de US $7 mil. Mas como o dono da primeira loja já tinha sido alertado, ele avisou a todos os comerciantes da cidade. “Por isso, o dono deste outro estabelecimento me ligou para informar que ela estava na loja. Eu pedi para ele segurar ela e que iria ligar para a polícia”, disse.

De acordo com ele, a polícia chegou e levou Gisele para a delegacia onde coletou o depoimento dela e a liberou em seguida. “Mesmo com o alerta feito, ela ainda conseguiu passar um cheque de US $ 12,000.00, no qual o dono da loja deu um pouco mais de US $5,000.00 e o restante pagaria quando o documento fosse compensado”, explicou Dhiogo. “Entrei em contato com ele e fomos juntos à delegacia prestar queixa”, continuou.

Gisele foi presa na quarta, dia 24

Mas Dhiogo não foi a única vítima de Gisele. Outros dois empresários relataram que também tiveram folhas de cheques furtadas por ela. Um deles é Rafael Souza que a contratou para trabalhar em seu escritório. “Ela trabalhou um dia e pediu para sair mais cedo e no da seguinte também fez a mesma coisa”, disse ele ressaltando que a brasileira teve acesso aos seus cheques no primeiro dia de serviço.

Ele afirma que após perceber que Gisele não desempenhou um bom trabalhou e ainda saiu cedo nos dois primeiros dias de serviço, mandou mensagem para ela passar no escritório e pegar o pagamento pelo tempo trabalhado. “Mas ela não retornou a mensagem e no dia seguinte eu fui surpreendido com um cheque descontado em minha conta. Ela conseguiu descontar duas folhas e logo que descobri, liguei no banco para cancelar os demais”.

Ele relatou que no 03 recebeu uma ligação de que ela estava em uma loja, em Marlborugh, tentando trocar uma das folhas. “Eu pedi para segurarem ela, pois chamaria a polícia e iria até lá”, fala ressaltando que os policiais que atenderam a ocorrência não a prenderam porque ela não tinha pego o dinheiro”, explicou.

Outra suposta vítima foi Deinyeson Assis. Ele afirma que ela furtou um cheque de uma de suas clientes e preencheu no valor de US $3,000. “Com este valor, ela comprou um cachorro de uma mulher em Framingham, pagando US $2,600, e ainda conseguiu que ela lhe desse US $400.00 de troco”, fala ressaltando que a vítima já fez a denúncia e que espera uma audiência ser marcada.

Gisele entrou na entrevista, mas ao invés de tentar se defender, atacou as supostas vítimas com palavrões e ainda fez ameaças. Em outro depoimento ela acusou Dhiogo de que ele teria oferecido pagar a quantia DE US $19 mil para fazer sexo com ela.



Apoiem os Pequenos negócios. Mantenha a economia girando!

ATLAS CABLE- A melhor promoção da Comcast para você ter internet de 1GB. O triple play tem equipamentos HD, 185 canais americanos e lations. Por apenas: $79.99. Estamos localizados  no 493 Broadway, Everett (MA). Ligue: (781) 816-7330.

CUCKOO SIGNS- Gráfica especialista em fazer o seu negócio aparecer. Adesivos. Camisetas. Website. Estamos localizados no 72 Chelsea Street, Everett (MA). Tel: 857-266-3801

Seguros– Barato, completo e confiável. Não cobramos entrada para começar o seguro. Cotações grátis e sem compromisso: -Automóvel-Comercial-Aluguel-Residêncial. Gabrielli Lopes, Agente Licenciada: (781) 608-8547- Whats App – (978) 212-9641- Office. Email: [email protected]

Fonte: Brazilian Times