Nas últimas semanas, a comunidade brasileira viu três de seus membros morrerem sem uma…
Nas últimas semanas, a comunidade brasileira viu três de seus membros morrerem sem uma aparente explicação. Isso acendeu o alerta de alguns ativistas, pois em todos os casos a causa da morte foi problemas de saúde. A grande preocupação é que muitos imigrantes não procuram ajuda médica, principalmente por terem medo pelo fato de estarem ilegalmente nos Estados Unidos.
Recentemente o Brazilian Times noticiou dias histórias envolvendo brasileiros que faleceram devido a terem problemas de saúde. Isso chamou a atenção de alguns ativistas que demonstraram grande preocupação sobre o fato de muitos brasileiros não buscarem ajuda médica. Em conversa com Marla Rabello, isso ficou evidente.
Ela citou a história de João Paulo, que foi encontrado morto na casa onde morava em New Hampshire. De acordo com Marla, ele sofria de problemas no fígado desde a época em que morava no Brasil, mas em nenhum dos países ele buscou tratamento. “Passou anos sentindo dores de cabeça e no estômago, febre e outros sintomas. Infelizmente ele ignorou o sinal de que nosso corpo não está bem”, disse.
Marla destacou que os brasileiros – principalmente em Massachusetts onde todos podem ter Free Care – devem procura atendimento médico quando sentir uma dor ou qualquer incômodo fora do normal. “Se você buscar ajuda com antecedência, pode salvar a sai vida”, acrescentou.
APOIO AO TRANSLADO
Outro fator que ela citou durante a entrevista é que maioria da comunidade tem evitado participar das campanhas que visam ajudar nos custos de translado. Marla disse que entende que muitos não fazem doações por não confiarem ou porque estão cansados de ajudar. “Mas a morte não avisa e sempre pega a todos de surpresa. Quando um ente em nossa comunidade morre, sabemos que temos que fazer algo para que sua família no Brasil se despeça do corpo. Acho que se cada um em Massachusetts tirar um dólar do bolso, com a quantidade de brasileiros que tem aqui, alcançaríamos nosso objetivo em curto espaço de tempo e sem onerar para os doadores”, explicou.
Ela acrescentou que a cremação seria muito mais barata, mas a família, principalmente os pais, sempre escolhem ver o corpo para se despedir. “Não podemos tirar deles esta oportunidade”, disse. “O mais indicado seria que todos fizessem um plano de saúde ou algo que custeie um translado em caso de morte”, finalizou.
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Fonte: Brazilian Times