Foi com a bagagem e a mente cheias de planos, sonhos e motivação que o brasileiro Gabriel…
Foi com a bagagem e a mente cheias de planos, sonhos e motivação que o brasileiro Gabriel Matias, de 19 anos, desembarcou no dia 27 de agosto nos Estados Unidos, para viver uma experiência única: estudar Relações Internacionais na Universidade de Minnesota. Até o dia 7, quando começam as aulas, o estudante carioca, que foi aprovado em outras seis universidades americanas, vai descobrindo e se encantando com a cidade de Minneapolis.
“A primeira coisa que percebo aqui é como são as cidades dos EUA. Elas são bem divididas. Tem o Centro, o Downtown, e a parte que fica em volta, com as universidades, as casas de serviços, junção de ruas que levam para todos os lugares. É muito diferente do Brasil”, relata o estudante.
O clima na nova cidade também pegou o carioca de surpresa. “Outra coisa que percebi é que Minneapolis pensava que fosse muito frio. Chegamos durante o verão e está fazendo 28 graus, não acreditei, foi um choque”, conta o filho único dos corretores de imóveis Celso e Marta”.
E a primeira impressão do local onde vai estudar?
“Logo no sábado visitei a universidade e a primeira coisa que quis fazer foi o trajeto de onde vou ficar até a aula. Não cheguei a visitar os túneis da universidade. Esta é uma das únicas em que as aulas não param quando há muita neve, porque há um sistema de túneis da universidade que te leva a todos os lugares. Pode fazer menos 30 graus que as aulas acontecem. É muito maneiro”.
Mal chegou a Minneapolis, Gabriel já conheceu compatriotas e tem dica para quem vai visitar a cidade “O mais legal é a amizade, já encontrei com um grupo de brasileiros. Conheci o Mall of America, um dos maiores shoppings dos EUA, tem um parque da Nickelodeon, é muito maneiro”.
Os professores e funcionários da Universidade de Minnesota, provavelmente, vão descobrir no filho de Celso e Marta um jovem cheio de virtudes. No Rio de Janeiro, Gabriel passou a maior parte de sua vida escolar no CEL Intercultural School. Foram 11 anos de muito desenvolvimento e aprendizado.
Coordenadora da unidade Norte Shopping, onde ele estudava, Paula Santana é só elogios ao ex-aluno:
“O Gabriel passou boa parte de sua vida em nossa companhia. Família muito parceira e comprometida com o que há de melhor. Sempre participava de olimpíadas acadêmicas. Gostava muito de interagir com professores e, já no Ensino Médio, sua grande determinação em fazer o melhor e ter foco o transformou num aluno brilhante e empenhado. Ele viajou para diferentes países em busca de conhecer e vivenciar um pouco de cada cultura. Amou o CEL em cada momento e ações, seja com funcionários, seja com professores. Agregou boas ideias como aluno”, conta Paula.
O estudante também é grato ao colégio que o formou: “O CEL me ajudou muito a tomar essa decisão (de estudar fora). Uma vez o colégio promoveu a Feira de Profissões, que abordou várias áreas legais, como Relações Internacionais e Pedagogia. Também tivemos palestra da empresa Daqui Pra Fora que ajudou bastante o aluno que não conhece o processo de estudar fora. Eu achava que fosse igual ao Enem”.
A partir do primeiro ano do Ensino Médio no CEL que Gabriel começou e vislumbrar a possibilidade de estudar em uma universidade nos EUA.
Segundo o jovem estudante, nos EUA há provas similares ao Enem, como SAT e ACT, através das quais os alunos são selecionados.
“A partir do segundo ano passei a entender como funciona o processo e comecei a me preparar. Ouvi professoras, com a Anielle (Franco), que me deu algumas dicas, o Lúcio Coelho também me ajudou bastante. E a coordenadora Paula Santana foi importante para eu me manter no foco”, agradece o ex-aluno do CEL.
Experiência na NASA
Além de se preparar para as aprovações no exterior, o filho de Celso e Marta viveu experiências ímpares no CEL, como as muitas viagens pelo Brasil e exterior pelo time de Robótica. Em 2018 e 2019, por sinal, a equipe venceu um prêmio de logística no NASA Rover Challenge, no Alabama, nos EUA.
“Eu adorava a NASA, participava da Olimpíada Brasileira de Astrologia e quando criança sonhava em ser astronauta. No torneio tínhamos que construir um rover (veículo não-motorizado capaz de ultrapassar os obstáculos que simulariam a superfície marciana e da lua). O objetivo era mostrar para a NASA projetos que eles poderiam usar nas missões. Ajudaríamos eles na colonização marciana, foi uma coisa muito legal”, recorda o estudante, cada vez mais motivado e preparado para o novo desafio nos EUA.
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Fonte: Redação Brazilian Times
Fonte: Brazilian Times