Brasileiro fala sobre incerteza de permanecer nos EUA

A pandemia do COVID-19 cancelou escolas, esportes e shows e, em 4 de julho, outro evento…

A pandemia do COVID-19 cancelou escolas, esportes e shows e, em 4 de julho, outro evento tradicional neste dia foi é adiado indefinidamente: as cerimônias de naturalização que ocorrem simultaneamente em todos os Estados Unidos.

“Os efeitos da pandemia foram tão grandes e generalizados, que deixaram um rastro de incertezas”, disse o Diretor-adjunto de Política do Departamento de Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, sigla em inglês), Joseph Edlow. “A agência ainda enfrenta esses efeitos, que começaram com uma queda alarmante nas aplicações no final de março”, continuou.

Os pedidos caíram, é claro, porque a disseminação do novo coronavírus forçou o USCIS a fechar seus escritórios de campo e interromper os atendimentos pessoais, dos quais os imigrantes dependem para autorizações de permissão de trabalho, Green Cards e outros benefícios.

Apesar de reabrir muitos escritórios no dia 4 de junho, a acumulação exponencial de processos – e uma perda de US $ 1,2 bilhão – levou as autoridades federais a dispensar 13.000 funcionários do USCIS, deixando milhões de imigrantes em todo o país no limbo.

“É tão estressante”, disse Gabriel Lima, imigrante brasileiro que vive em Raleigh (Carolina do Norte), à ABC11. “Não posso dizer à minha esposa ou aos meus filhos que tudo vai ficar bem porque eu não sei”, acrescentou.

Lima se mudou para os EUA para estudar na Universidade Brigham Young, em Utah, onde conheceu sua futura esposa. Eles se mudaram para o Triângulo, uma região da Carolina do Norte, ancorada por três grandes universidades de pesquisa. A mudança foi em razão do seu novo emprego.

“Eu não deveria estar nesse tipo de situação, porque segui todas as regras, enviei todas as documentações dentro dos prazos e ainda estou aqui esperando por duas semanas sem saber o que vai acontecer”, disse ele. “O que me dá esperança ainda é a promessa de um bom futuro – o sonho americano”, acrescentou.

De acordo com o Conselho Americano de Imigração, imigrantes legais como Lima representam cerca de 8% da população da Carolina do Norte, e trabalham em tudo, da agricultura à tecnologia.

O “Estado de Tar Heel”, apelido da Carolina do Norte, também está entre os principais estados para refugiados reassentados, e os ativistas alertam que a pandemia está exacerbando ainda mais a pressão sobre o sistema, onde há mais de 1 milhão de casos pendentes em todo o país, incluindo cerca de 40.000 na Carolina do Norte.

“Sim, existem razões válidas como a pandemia, mas também existem atrasos intencionais”, disse Nam Douglass, advogado de imigração em Raleigh.

O brasileiro destaca que somente esta semana que recebeu uma extensão de emergência para sua permissão de trabalho, mas só é válida por um ano. Ele disse que está aliviado no momento, mas sabe que a ansiedade de um futuro desconhecido permanece. “Você vem aqui, constrói uma vida e vive. É isso que nos dá esperança’, afirma.


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Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times