Brasileiro que levou tiro na cabeça em Illinois disse que pensou estar morto

Da redação
Há cerca de um ano, João Pedro Elisei Marchezani, 24 anos, quase morreu depois…

Da redação

Há cerca de um ano, João Pedro Elisei Marchezani, 24 anos, quase morreu depois de levar um tiro na cabeça. O crime aconteceu na cidade de Chicago em Illinois e ele estava em um carro com mais três amigos quando foram perseguidos por uma moto que levava dois homens.

Em determinado momento, o homem que estava na garupa começou a atirar, acertando o brasileiro.

Na época, o jornal Brazilian Times relatou a história e destacou o envolvimento da comunidade que orou muito em favor de João Pedro pedindo um milagre.

O jovem disse que percebeu a moto se aproximando e viu um clarão.

Foi o momento em que o suspeito disparou contra o carro e atingiu a cabeça de Pedro.

A bala entrou na cabeça do brasileiro e afetou os dois lados de seu cérebro, bem como a visão do olho direito e a fala.

Apesar de tanta dificuldade no processo de reabilitação, o jovem disse que se sente grato pelo fato de estar vivo.

Hoje, ao falar sobre o ocorrido, ele lembra que quando foi colocado na ambulância disse aos socorristas que “não sentia a perna que pensava que estava em um jogo de basquete e teria a quebrado”.

O brasileiro fala que durante o tempo que ficou inconsciente, sonhou que tinha sido baleado na cabeça, mas estava no Jardim Marajoara, em São Paulo, onde morava com a família antes da mudança para os Estados Unidos.

Pedro também disso que quando saiu do coma a sua primeira reação foi pensar que estava morto.

Apesar de não demonstrar indignação com crime, Pedro sente-se frustrado pela maneira como a investigação foi conduzida.

Até o momento ninguém foi preso e a morosidade da polícia revolta a todos.

De acordo com ele, os policiais conversaram com seu pai apenas uma vez e não quiseram mostrar os vídeos com imagens do suspeito e como ocorreu o crime.

Além disso, o boletim de ocorrência consta muitas informações erradas.

“Aqui em Chicago é muito complicada essa questão das gangues.

Mas eu espero que eles sejam presos e que não cometam o mesmo crime com outras pessoas”, disse.

Fonte: Brazilian Times

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