Corpo de mineiro morto em Bethany (CT) deve chegar nesta semana em Ipatinga

O corpo do brasileiro Joister Pacheco Ataíde, de 38 anos, que morreu em um acidente enquanto…

O corpo do brasileiro Joister Pacheco Ataíde, de 38 anos, que morreu em um acidente enquanto trabalhava na cidade de Bethany (Connecticut), deverá ser traslado para o Brasil até o fim de semana, onde será sepultado em Ipatinga, região do Vale do Aço, sua terra natal.

Através de uma campanha de arrecadação online feita no site da Go Fund Me, a família já conseguiu pouco mais de US$ 11 mil para custear as despesas do traslado. O objetivo é angariar US$14 mil. Quem quiser colaborar pode acessar o link www.gofundme.com/f/ajudar-familia-pacheco-com-custos-de-traslado.

O corpo foi velado na terça-feira, dia 30 de abril.

O mineiro morreu quinta-feira, conforme já foi relatado pelo Brazilian Times, após o desabamento de um antigo celeiro que estava em reforma em Bethany. Ele trabalhava como carpinteiro  na obra. A estrutura da edificação, construída há mais de 100 anos, desmoronou, caindo sobre o brasileiro, que teve morte instantânea.

Além de Joister, estava na obra somente outro rapaz, que escapou sem ferimentos. Imediatamente após o desabamento, ele saiu gritando por socorro.

O brasileiro morava em Danbury (CT), distante 50 quilômetros de Bethany.

A mulher de Joister, Lilian Fernandes Silva (que também é mineira de Ipatinga), decidiu velar o corpo no país norte-americano, juntamente com os filhos, e não viajar para o Brasil,  para  acompanhar o sepultamento.  Conforme um amigo da família, uma das razões de Lilian ter optado por não se deslocar para o enterro do corpo do marido é que os dois filhos do casal, de 11 e 16 anos, perderiam vários dias de  aula, sendo que o limite permitido de faltas na escola no estado de Connecticut é de cinco dias por ano.

Joister Pacheco morava nos EUA há dois anos e seis meses. Ele já havia morado no país anteriormente, por oito anos, retornou ao Brasil em 2010 e depois de seis anos voltou para as terras norte-americanas.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times