Entenda: Como agia o brasileiro condenado a 4 anos de prisão por estelionato nos EUA

O réu João Djalma Prestes Junior, de 48 anos, lesou empresários em pelo menos 6 estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia

João Djalma Prestes Junior, de 48 anos, condenado a 4 anos de prisão por golpes que totalizaram US$ 15 milhões envolvendo empresas brasileiras, já era conhecido pelas autoridades dos EUA.  O brasileiro agia como o líder de uma quadrilha que lesou empresários em pelo menos 6 estados: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia.

Segundo as autoridades norte-americanas, Prestes tinha comparsas, ou seja, vários especialistas no mercado financeiro. Eles eram esclarecidos, bons de conversa, bem vestidos e usando carros de luxo não levantavam suspeitas ao oferecerem transações “irrecusáveis” às suas vítimas, que só percebiam que haviam caído num golpe quando já haviam perdido muito dinheiro. A quadrilha agia vagarosamente, sendo capaz de sustentar a farsa durante vários meses.

O esquema ocorria quando a vítima era convencida a apresentar garantias para fechar negócios. Ela, então, depositava dinheiro na conta de uma empresa criada pelos falsários; as autoridades dos EUA descobriram pelo menos 2 delas, com sedes em área nobre de São Paulo (SP) e usadas como “laranja”.

Em 2008, Prestes foi um dos alvos da operação “Dólar Furado”, montada pela Polícia Civil do Paraná. Na ocasião, ele foi detido em Curitiba (PR), acusado de enganar pelo menos 4 empresários. Na ocasião, as vítimas chegaram a viajar à Espanha para assinarem contratos com um banco também falso.

Conforme o Departamento de Justiça dos EUA, João usava o dinheiro ilícito para financiar um estilo de vida luxuoso, pois, embora não morasse no país em tempo integral, o brasileiro possuía na garagem uma Maserati.

Segundo o processo, o brasileiro prometia empréstimos mediante o pagamento de algumas “taxas antecipadas” a empreendimentos nos EUA. Na realidade, tais entidades eram empresas “laranjas” administradas pela própria quadrilha, sendo que uma delas se passava por uma instituição financeira. Já as outras, fingiam ser uma companhia de garantia e uma seguradora. A Justiça dos EUA não divulgou os nomes de tais empresas.

Durante o golpe, João convidava as vítimas a um prédio no centro de Manhattan (NY), onde ele fazia parecer que funcionava o escritório da “entidade financeira”. Após receberem o dinheiro, os estelionatários alegavam que havia ocorrido um “problema” na transferência do empréstimo, mas que o problema seria solucionado com mais um pagamento. O brasileiro foi preso em junho de 2020 e assumiu a culpa em abril de 2021.


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Fonte: Leonardo Ferreira

Fonte: Brazilian Times