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América News: o jornal da Globo nos Estados Unidos ganha novo nome e identidade visual

Com novo nome e identidade visual, o ‘Globo Notícia Américas’ passa a se chamar ‘América News’. A novidade acompanha movimentos recentes do noticiário, que tem apresentação e edição da jornalista Mila Burns e que, desde a chegada do Globoplay ao país, no início do ano, passou a ser produzido para exibição multiplataforma.

A nova logomarca e gráficos, que serão implementados na abertura e vinhetas do telejornal, reforçam o dinamismo da notícia e a conexão do jornal com o seu público, em movimentos gráficos de pontos que se conectam. Ressaltam também o propósito do jornal de informar a comunidade brasileira, sempre com aprofundamento nas notícias locais.

O ‘América News’ também traz novidades editoriais. Além da participação dos jornalistas Felippe Coaglio, Guga Chacra, Daniel Wiedemann e da equipe da ONU News, o noticiário conta com uma rede de dezoito jornalistas colaboradores espalhados pelo país. O novo formato traz também a estreia de dois quadros. Para deixar o público antenado sobre assuntos que estarão em destaque, o “Top 5”, que terá apresentação do jornalista colaborador Robin Siteneskin, irá destacar as notícias que serão assunto na semana seguinte. O quadro também terá uma versão exclusiva para as redes sociais do canal internacional, com apresentação da Mila. E à pedido do público, o ‘América News’ terá ainda um espaço dedicado aos artistas brasileiros, com o novo quadro “Talentos da Comunidade”.

Na edição de estreia, a jornalista colaboradora Larissa Werneck faz um balanço sobre as consequências dos últimos três anos de política imigratória do presidente Donald Trump, com a redução da imigração legal no país. A reportagem também compara as propostas do candidato democrata Joe Biden com a política da atual Casa Branca do governo de Trump, na corrida para as eleições americanas que acontecem no dia 3 de novembro.

Entrevista com Mila Burns

Depois de mais de nove anos no ar, o ‘Globo Notícia Américas’ ganha novo nome e uma identidade visual mais dinâmica. O processo de seleção de pautas também traz mudanças?

Eu acho que não só o processo de seleção de pautas está diferente mas também o de execução. Esse período da pandemia nos chamou atenção para a possibilidade da gente fazer um jornalismo cada vez mais local e participativo. Nesse sentido, as pautas têm vindo cada vez mais por sugestões do público pelas rede sociais e, a partir daí, são absorvidas pela nossa equipe para a produção tanto de entrevistas quanto de reportagens. Estamos tendo também um movimento muito grande na produção dessas pautas de buscar sempre esse olhar da nossa comunidade. Mesmo que a gente esteja falando de assuntos como o racismo nos Estados Unidos, ou eleições americanas, estamos sempre tentando ouvir a comunidade e como essas questões afetam não apenas os EUA mas os brasileiros que vivem no país.

O rebranding foi pensado a partir de sugestões que chegam pelas redes sociais e também de resultados do GloboLab Junto com Você, que aconteceu durante o Focus Brasil, no ano passado, e teve como objetivo desenvolver estratégias de engajamento pautadas nas demandas dos brasileiros que vivem aqui. Você pode falar um pouco mais sobre essa comunicação direta com o público?

Esse é um movimento que a Globo já vem buscando há muitos anos e o GloboLab foi um grande exemplo disso. Várias lideranças, profissionais da área de comunicação e pessoas que estão atentas ao nosso conteúdo participaram desse evento tão importante durante o Focus Brasil, em que houve realmente um brainstorming fabuloso sobre o que poderia ser feito para que a comunidade tivesse cada vez mais presente no jornal. E agora a gente vê esse resultado. O novo nome e a identidade do jornal, são resultados práticos dessas demandas. E a principal delas, que a gente observou, era justamente a de estarmos ainda mais perto da comunidade. E a gente vem fazendo isso com muito afinco. Essa modernizada no jornal, na verdade, é um recado que estamos dando para o nosso público, de que eles estão sendo ouvidos. Os pedidos vieram deles e estão sendo atendidos porque, como eu sempre falei, esse é um jornal feito para a comunidade mas também pela comunidade. Eu e a equipe do jornal estamos muito engajados, envolvidos e animados com todas essas novidades.

As eleições americanas acontecem no dia 03 de novembro e vêm ganhando destaque no jornal. O que mais a equipe está preparando para a cobertura dessa campanha, que está sendo tão atípica devido às recomendações de isolamento social?

A gente tem a cobertura das eleições que já começou e estamos muito de olho nisso. Também estamos observando não só mudanças como a do voto pelo correio, mas também mudanças que a pandemia tem trazido para o dia a dia da nossa comunidade como, por exemplo, as mudanças no censo americano e todas as recomendações em relação ao isolamento social. Fizemos algumas reportagens longas sobre isso mas estaremos o tempo todo, não só com o Guga Chacra, Daniel Wiedemann e o Felippe Coaglio mas também com os nossos repórteres colaboradores, de olho na cobertura das eleições a nível local. E eu acho que isso dialoga diretamente com a questão do isolamento social, em que cada estado tem a sua regra. Os nossos repórteres estarão em campo olhando tudo isso.

Fonte: Nossa Gente