‘Conselho da Flórida’ fala em processar a ‘Disney’: aumenta a luta pelo poder

Mesmo com excelente frequência de visitantes, a “Disney” tenta contornar a crise interna por melhores salários

O “Conselho de Supervisão”, nomeado pelo governador Ron DeSantis, anunciou na segunda-feira (1º) que entrará com processo contra a “Disney”, elevando a tensão entre o governo e a gigante do entretenimento   

Da Redação– Continua acirrada a queda de braço entre Ron DeSantis e a “Disney”, em Orlando, e, desta vez o “Conselho de Supervisão”, nomeado pelo governador da Flórida levantou o tom e afirmou na segunda-feira (1º) que entrará com um processo contra a gigante do entretenimento no tribunal estadual.

O clima é tenso, colocando em risco mais empregos de funcionários da “Disney” – sete mil vagas já estão comprometidas. E mesmo com os parques lotados de visitantes, a empresa tenta contornar a crise interna, que desencadeou entre os trabalhadores por melhores salários.

Em contrapartida, a decisão do “Conselho de Supervisão” é em resposta ao processo que a “Disney” abriu na semana passada em um tribunal distrital federal, contra DeSantis e membros do “Conselho Distrital de Supervisão de Turismo da Flórida Central”.

 “Desde que a Disney nos processou, não temos escolha agora a não ser responder”, disse o presidente Martin Garcia durante entrevista. “Estamos prontos para revidar à altura”.

Entenda o que aconteceu

O conflito começou no ano passado, após a “Disney” criticar uma medida da Flórida que proibia discussões em sala de aula sobre sexualidade e identidade de gênero com crianças menores. DeSantis atacou repetidamente a “Disney” em comentários públicos.

Os parlamentares da Flórida em retaliação aprovaram uma legislação que acabou com a autonomia virtual da “Disney” no centro da Flórida, onde os parques temáticos da empresa atraem milhões de visitantes todos os anos.

No processo, a “Disney” acusa DeSantis e seus apoiadores de usar ilegalmente o governo estadual para punir uma empresa por expressar uma opinião que deveria ser protegida pelos direitos de liberdade de expressão.

Fonte: Nossa Gente