Pular para o conteúdo

Os reais motivos que levam jovens e adolescentes ao transtorno de ansiedade

Relatório do “CDC” alerta para causas que provocam o transtorno de ansiedade entre os jovens nos EUA

Angústia pelas redes sociais tem sido um dos reais motivos que levam jovens e adolescentes nos EUA ao transtorno de ansiedade, segundo relatório do “CDC”. Desafio para médicos e autoridades diante de preocupante estatística

Da Redação – Afinal, o que ocorre com os jovens nos EUA? Um relatório recente dos “Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)” mostram que ansiedade sobre questões escolares, desconforto pós-confinamento e angústia pelas redes sociais têm sido os reais motivos que levam jovens e adolescentes a um estado de crise psicológica – transtorno de ansiedade. Um desafio para médicos e autoridades, diante da preocupante estatística.

Quase 60% das meninas – entre 13 e 16 anos -, relataram se sentirem constantemente tristes e sem esperança – os meninos da mesma idade, de alguma forma, são imunes ou fazem parte do problema. As taxas também são aumentadas em crianças, mas cerca de metade são afetadas. Os adultos oferecem teorias e tentam chegar a um consenso sobre o que está acontecendo.

Vale destacar que 13% das meninas do ensino médio pesquisadas no relatório do governo, enfrentaram bullying nas escolas, amizades tóxicas e ameaças de um colega de classe que disse que ela “merecia ser estuprada”. Ameaças sexuais são apenas um dos fardos que as adolescentes dizem enfrentar.

Já os adolescentes meninos, a partir dos 15 anos, são os que mais sofrem com o bullying nas escolas, em algumas situações resultando em atos de violência física – outro fator agravante.

Outro ponto, segundo o estudo, são as redes sociais, onde tudo pode acontecer, longe do olhar dos pais. Dizem especialistas que o uso das redes sociais –incluindo os aplicativos de mensagens instantâneas –, pode chegar a criar sérias dependências com suas respectivas consequências: ansiedade, depressão, irritabilidade, isolamento, distanciamento da vida real e das relações familiares.

De acordo com especialistas, as redes sociais deveriam ser espaços apenas para adultos trocarem informações profissionais, uma vez que as constantes amostras artificiais de felicidade sugerem disputa e necessidade, e potencializa o narcisismo. Ou seja, altos e baixos emocionais bruscos com os quais, muitas vezes, o jovem não está preparado para lidar.

As consequências do uso contínuo das redes sociais são: falta de atenção; dificuldade de memorização; excesso de ansiedade; desmotivação e oscilações emocionais/atitudes impulsivas. O ideal seria o uso por apenas duas horas diárias, o que é meramente impossível com a globalização e o imediatismo dos acontecimentos.   

Dados – A pesquisa foi realizada pelo “Departamento de Saúde e Ciência” com apoio do “Howard Hughes Medical Institute Science and Education Media Group.” 

Fonte: Nossa Gente