
A morte da jovem Camila Stopa, de 28 anos, após um acidente de lancha, em um lago de New…
A morte da jovem Camila Stopa, de 28 anos, após um acidente de lancha, em um lago de New Orleans, no último dia 9 de abril, segue rodeada de mistério. Para tentar esclarecer a situação, o repórter investigativo Thathyanno Desa entrevistou Alexandre Pereira, que estava com ela no momento do acidente.
Alexandre, de 34 anos, conta que está há cerca de 15 anos nos Estados Unidos, e desde então, sempre andou de barco. Sua embarcação, segundo ele, tinha cerca de 28 pés e estava em perfeitas condições, e com todos os equipamentos de proteção.
No dia 9 de abril, ele havia combinado de levar Camila para um passeio de barco ao meio dia, mas como o dia estava ruim, deixou para a tarde. Ele a buscou por volta das 3h da tarde, na casa do tio dela, onde ela morava, em Chalmette, nas proximidades de New Orleans (Louisiana).
“Estacionei a caminhonete, entrei no lago. Andamos uns 10 minutos de barco até a prainha, que é como o pessoal chama. Assamos uma carne e conhecemos um casal de norte-americanos. Eles ficaram no barco conosco na prainha e por volta das 7:00 pm, eles nos chamaram para jantar na casa deles, em uma boathouse. Perguntei se ela queria ir embora e ela quis”, relembra.
Segundo Alexandre, eles saíram da prainha entre as 7h e 8h, e foram até a marina onde estava a boathouse do casal. Lá os Americanos mostraram o barco e ele fez uma comida para eles.
Ficaram lá até aproximadamente 11h, quando resolveram ir embora.
“Pegamos o barco, saímos desta outra marina. Tudo normal. Estávamos indo embora, colocando o barco na caminhonete, e começou uma tempestade. Eu tentava controlar o barco, mas entrava muita agua. Eu dizia para ela pegar o colete. Era muita água e não tinha como fazer nada.
Eu tentava controlar o barco e quebrar as ondas. O barco começou a virar, eu peguei um colete, botei de baixo do meu braço, não consegui vestir. E nisso o barco virou. Eu fiquei preso embaixo do barco um tempo. Consegui sair para um lado e vi ela do outro lado. Eu gritei para manter a calma. As ondas vieram e já não vi mais nada. Não vi barco, não vi ela. Estava muito escuro. Na segunda onda, já não vi mais ela”, afirma.
Alexandre conta que foi apoiado no colete até chegar em terra firme, e não sabe dizer quanto tempo esteve na água, por isso a diferença nas informações repassadas. “Pedi ajuda. Chegou os bombeiros, eles chamaram a guarda costeira e me levaram para o hospital”, destaca.
Segundo o brasileiro, ele foi pego de surpresa pela tempestade, já não recebeu nenhum tipo de alerta. Ele conta que tentou contato com a guarda costeira, já que seu barco era equipado com um rádio, mas nem teve tempo para que respondesse, já que a embarcação virou em seguida.
De acordo com Alexandre, Camila estava sóbria no momento do acidente. Ele também garante que não viu se ela chegou a colocar o colete. Já a polícia a se limitou a informar apenas que ela estava morta.
Quanto ao translado do corpo de Camila para o Brasil, Alexandre falou que irá pagar todas as despesas. “É o mínimo que eu posso fazer”, revela. “Peço respeito. O que eu puder fazer pela família, eu vou fazer. Estou fazendo o que eu posso. Eu sempre mantenho contato com o tio dela. No dia seguinte eu liguei para o Brasil, falei com a prima dela. Sinto muito, foi uma coisa muito ruim, mas não tem nem o que falar”, finaliza.
Para assistir à entrevista em vídeo, acesse o link https://bit.ly/2VOgZIp
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Fonte: Redação – Brazilian Times.
Fonte: Brazilian Times