Investimento brasileiro em imóveis no exterior cresce 240%

Investir em imóveis no exterior está virando uma prática cada vez mais comum. De acordo com a…

Investir em imóveis no exterior está virando uma prática cada vez mais comum. De acordo com a pesquisa Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), realizada pelo Banco Central entre 2007 e 2017, os investimentos feitos neste setor subiram 240%, passando de US$ 1,8 bilhão para US$ 6,3 bilhões no período de 10 anos.

De acordo com a pesquisa, 33% desse investimento foi feito nos Estados Unidos, correspondendo ao montante de US$ 2,1 bilhões. O principal destino no país é Orlando, indicado como o melhor lugar para fazer investimentos imobiliários nos EUA. Apenas em 2017, ano final da pesquisa, o valor das casas na cidade subiu 9%, sendo que a estimativa para os próximos três anos é de um aumento de 35% no preço.

A cidade mais brasileira dos Estados Unidos faz jus à fama. De acordo com a Orra (Associação de Corretores Regional de Orlando), entre 2017 e 2018, o crescimento médio de imóveis na cidade foi de 5,7%, com valores passando de US$ 220 mil para US$ 232,5 mil.

“Os motivos que levam os brasileiros a investir em casas no estado da Flórida, principalmente na cidade de Orlando, são muito simples: a valorização do imóvel e a possibilidade de locação, que também está em ascensão, tanto para brasileiros quanto para pessoas de outras nacionalidades que visitam a cidade”, explica o fundador e CEO da assessoria imobiliária internacional InvestorSInc, Leandro Teles.

De acordo com Teles, é possível entender como os investidores se beneficiaram com o aporte em imóveis, sobretudo em Orlando. “O preço médio de um imóvel na cidade cresce há 91 meses consecutivos, de acordo com a Orra. Em média, um investimento feito em julho de 2011 teria se valorizado 96% em 2019”, confirma.

Locação temporária

Para os investidores na região, a locação temporária é uma ótima opção para conseguir renda extra. De janeiro a setembro de 2018, 95,8 milhões de pessoas visitaram a Flórida, um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2017.

“Grande parte dessas pessoas procura uma estadia mais barata e que ofereça mais conforto e qualidade do que um quarto de hotel. Assim, os donos de casas de férias aproveitam esse contexto para viabilizar o seu imóvel”, completa Teles.

Fonte: Redação Braziliantimes

Fonte: Brazilian Times