Mais brasileiros deportados relatam racismo e maus-tratos por parte dos agentes de imigração

O jornal A Folha de São Paulo publicou no início desta semana uma reportagem sobre brasileiros…

O jornal A Folha de São Paulo publicou no início desta semana uma reportagem sobre brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos em voos fretados. No texto, são relatados casos de humilhação, racismo, abusos e até maus-tratos. Maior parte das supostas vítimas são de Minas Gerais e de acordo com os testemunhos tudo aconteceu durante as tentativas de entrar em solo norte-americano.

Mas estas denúncias não são as primeiras e nem são isoladas. O jornal Brazilian Times já relatou casos de brasileiros que sofreram abusos quando estavam sob custódia do governo dos EUA. A maioria relata que os agentes de imigração, em centros de detenção, tratavam os imigrantes de forma rude, com falta de respeito, usavam de agressões verbais e racismo.

Alguns relatam que os agentes gritavam todo o tempo a expressão “fuck you” e “shit”.

O agricultor André Luiz Pereira, 19, foi um dos entrevistados pela Folha e relatou como foi sua experiência ao tentar entrar nos EUA. Atualmente ele mora em uma zona rural em Tarumirim (MG) e oito de seus irmãos já vivem na terra do Tio Sam.

A sua tentativa de entrar nos EUA ocorreu em abril deste ano e foi preso por agentes da Patrulha de Fronteira (CBP, sigla em inglês). Ele foi levado para um centro de detenção no estado do Mississipi, de onde foi deportado, em novembro.

De acordo com ele, o plano era se entregar para as autoridades de imigração e entrar com um pedido de asilo, mas deu errado. O seu pedido foi negado e ele foi levado preso. O mineiro relatou que seu sofrimento começou logo na triagem, quando foi obrigado a dormir no chão e passar frio. Ele ficou seis meses no centro de detenção e tudo que teve que passar o fez desistir de tentar entrar no país novamente.

Além dos maus-tratos, ele sofreu com as refeições servidas com excesso de pimenta, ofensas e constrangimentos. Sua única saída era orar e pedir apoio de divino. “Foi Deus que me ajudou e me sustentou. Eu sempre tive minha fé, mas eu não conhecia Deus como conheci lá”, afirmou à Folha.

Mas ele não foi o único a relatar abusos por parte das autoridades de imigração dos EUA. Muitos outros casos foram retratados pela mídia. De acordo com dados divulgados pela Polícia Federal do Brasil, entre 2020 e 2021 um total de 1.304 brasileiros foram deportados em voos fretados pelo governo norte-americano.

Outra história retratada pela Folha foi a da estudante Melissa de Carvalho, 19 anos. Ela foi detida e encaminhada para o estado do Arizona, onde foi colocada em uma cela superlotada. A brasileira afirma que os agentes ficavam a cutucando, debochando de sua roupa e cabelo. “Havia meninas que a menstruação corria pelas pernas e as agentes riam”, disse acrescentando que eles controlavam até o uso do papel higiênico.

Ela, que é natural de Serra (Espírito Santos), tentou entrar nos EUA em agosto e seu objetivo era se encontrar com a família que a aguardava. Durante a travessia, a jovem estava acompanhada do irmão, mas só ele conseguiu entrar. Ela foi mandada de volta ao Brasil no mês passado.

O cozinheiro Jhonatan Nogueira da Silva, 35, viveu por oito anos nos Estados Unidos de 2000 a 2008, e também tentou entrar de forma irregular em 2019. Depois de ser preso, ele conta que sofreu xingamentos e atitudes racistas por parte de agentes. “Eles não gostam de imigrante, falam, zombam, fazem críticas, principalmente a quem não fala inglês”, afirmou.



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Fonte: Brazilian Times