Na semana passada, o jornal Brazilian Times divulgou a história da goiana Karen Cabral que…
Na semana passada, o jornal Brazilian Times divulgou a história da goiana Karen Cabral que busca pelo filho desaparecido há quase 20 dias. De acordo com ela, Geraldo Furquim Vieira Neto, 21 anos, foi visto pela última vez no dia 10, no Manassas Park, na Virgínia. “Ele teve uma discussão com um colega de apartamento e trabalho antes de deixar de dar informações”, disse ela.
No sábado, dia 25, Karen revelou que os investigadores lhe informaram que Neto teve um encontro com a polícia de Alexandria no dia 18 e que está saudável. “Mas eles alegaram que sob uma lei de proteção à privacidade do cidadão norte-americano não podem fornecer mais informações devido ao fato dele ser maior de idade”, disse ela. “Em outras palavras, meu filho continua desaparecido, mesmo que a polícia o encontrou”, continuou.
Karen disse que não consegue entender o fato de muitas pessoas estarem atrás dele, inclusive ela que é mãe, a polícia se negar a fornecer informações. “Meu filho não entrou em contato comigo, nem como outros familiares e amigos. Ele não foi buscar os utensílios de trabalho dele, nem seus pertences pessoais”, explicou. “Esta atitude absurda da polícia não me aliviou em nada”, disse a mãe que continua aflita para saber o que houve com Neto.
Ela destacou que há algo grave aconteceu com seu filho e que não vai descansar até descobrir. “Fiquei indignada, pois a polícia se negou a me informar e ainda deixou o caso depois que ele foi encontrado pelos policiais”, se revolta.
Karen pediu ajuda de especialistas em leis para entender porque o filho dela é considerado desaparecido pela família e amigos e a polícia, mesmo sabendo onde ele está, não ajuda. “Estou mais desesperada do que que antes quando não tinha nenhuma informação, pois pelo menos sabia que a polícia estava colaborando”, finalizou
ENTENDA O CASO
A última vez que Karen conversou com o filho foi via mensagem através do Instagram. “Ele me disse que estava muito feliz porque tinha mudado de trabalha há uma semana e estava em um novo apartamento com um colega chamado Hassan, do Líbano”, disse ela.
Karen explicou que antes de deixar de se comunicar, o filho teria tido uma discussão com o colega de quarto. “Hassan viajou para a praia e quando chegou brigou com o Neto porque o apartamento estava bagunçado e pelo fato do meu filho ter bebido no local. Ele também brigou com meu filho por ele ter ido a um Seven Eleven e deixado a porta do apartamento aberta”, explicou.
Após a briga, Neto saiu do apartamento e também decidiu deixar o emprego, pois não queria mais conviver com Hassan, de acordo com a mãe. Ele recebeu ajuda de uma amiga identificada por Cynthia Guerra, natural da Guatemala que lhe deu um help, permitindo que ele passasse a noite no apartamento dela.
No dia seguinte, Cynthia levou Neto até o salão que ela trabalhava para uma entrevista e ele passou. Karen relata que o filho ficou feliz pelo novo emprego e que iria no salão antigo pegar seus equipamentos de trabalho. “Mas a Cynthia deixou ele no Manassas Park, na Virgínia. Ele estava esperando por um amigo que iria buscá-lo para leva-lo ao antigo local de trabalho e buscar o material. Esta foi a última vez que ele foi visto”, afirmou.
Karen disse que a polícia foi ao apartamento de Hassan, pegou o fone dele para ver as mensagens que ele trocava com o ex-roomate, vasculharam a casa e encontraram poucas coisas de Neto. “A Cynthia também me disse que os investigadores a procuraram para pegar ver o que meu filho deixou na casa dela. Eles também vão no ex-local de trabalho”, disse.
A mãe, que é natural de Quirinópolos, disse está a tentar um Visto Emergencial, mas a embaixada na Bélgica não está ajudando. “Eles me disseram que só pode liberar em março do próximo ano. Isso é ridículo, pois eu preciso estar perto para acompanhar as buscas pelo meu filho”, afirmou. “Se eu estivesse nos Estados Unidos, com certeza as autoridades se sentiram mais pressionadas em fazer algo mais rápido”, continuou.
Quem souber qualquer informação que leve ao paradeiro de Neto, ligue no telefone (703) 505-8705 ou entre em contato com a redação do Brazilian Times através do e-mail [email protected].
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Fonte: Brazilian Times