Procurador investiga fundação de advogados por facilitar entrada em massa de imigrantes indocumentados no Texas

De acordo com o Procurador, a fundação “supostamente fez doações conscientemente a entidades que incentivam, participam e financiam a imigração ilegal na fronteira do Texas com o México, usando dinheiro dos contribuintes recebidos da Ordem dos Advogados do Estado do Texas, que nomeia os curadores da Fundação.

Da redação

O Procurador-geral do Texas, Ken Paxton, abriu uma investigação sobre a Texas Bar Foundation por “possivelmente ajudar e favorecer o influxo em massa de imigrantes indocumentados”. De acordo com as informações, a seu escritório começou a investigar depois que o deputado Troy Nehls, R-Texas, apresentou uma queixa e membros da comunidade expressaram preocupação com o suposto envolvimento da fundação em facilitar a imigração ilegal.

A fundação afirma em seu site que é “a maior fundação do estilo em caridade do país” e seus membros estão entre “os advogados de elite do Texas”. Desde 1965, ela doou mais de US$ 22 milhões para organizações de caridade em todo o Texas.

De acordo com o Procurador, a fundação “supostamente fez doações conscientemente a entidades que incentivam, participam e financiam a imigração ilegal na fronteira do Texas com o México, usando dinheiro dos contribuintes recebidos da Ordem dos Advogados do Estado do Texas, que nomeia os curadores da Fundação.

“Se as alegações forem verdadeiras, usar fundos de contribuintes e fazer doações para entidades que estão facilitando a imigração ilegal é provavelmente um uso indevido de fundos de caridade”, diz o gabinete do Procurador-geral. “Infelizmente, no exato momento em que nosso estado enfrenta uma crise sem precedentes na fronteira e nossos bravos homens e mulheres estão servindo o Texas na Operação Lone Star, parece que os comparsas escolhidos a dedo para dirigir a fundação estão usando fundos de caridade para piorar ainda mais a situação” disse Paxton em um comunicado. “Eu não vou deixar esse comportamento ilegal continuar por mais tempo”, acrescentou.

O escritório de Paxton solicitou à fundação que fornecesse documentação relacionada a subsídios concedidos a programas e organizações de caridade relacionadas à imigração nos últimos 10 anos, bem como informações sobre seus requisitos de monitoramento, relatórios e responsabilidade pelo uso dos fundos. Também foram solicitados documentos que comprovem a contabilidade final da fundação e relatórios das organizações beneficiadas para mostrar como os recursos foram usados, além de outras informações.

Em 2020-2021, a fundação doou para várias organizações:

US$ 50.000 para o ProBAR (American Bar Association Fund for Justice and Education) que “capacitarimigrantes detidos com educação legal e representação de alta qualidade e atender adultos e crianças desacompanhadas em centros de detenção de imigrantes no Vale do Rio Grande;

US$ 27.000 para instituições de caridade católicas do Texas Panhandle que fornece serviços jurídicos para refugiados e imigrantes, aulas de cidadania e programas de orientação para jovens;

US$ 20.000 para Catholic Charities Dallas que fornece exames e representação legal para residentes de baixa renda beneficiados do DACA;

US$ 20.000 para a Iniciativa de Direitos Humanos do Norte do Texas que apoia a representação pró-bono de solicitantes de asilo de baixa renda, incluindo solicitações de status legal e emprego;

US$ 20.000 para o Comitê de Resgate Internacional que “garante que os imigrantes que enfrentam deportação possam ter acesso a representação legal, independentemente de renda, raça, origem ou histórico criminal”;

US$ 20.000 para Catholic Charities of Central Texas que fornece assistência financeira a indivíduos incapazes de pagar as taxas de registro de solicitação de imigração;

US$ 25.500 para Catholic Charities da Diocese de Galveston-Houston que fornece “alcance remoto estratégico e mobilização de recursos” para imigrantes;

US$ 20.000 para o Fe y Justicia Workers Center que ajuda nos casos de imigração e apoia o “empoderamento dos trabalhadores obtendo seus salários roubados”.


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Fonte: Brazilian Times