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Pague quanto acha que vale, ou não pague nada, é o lema de empresas que oferecem city tours em muitas cidades do mundo

Por Adriana Setti

access_time 16 dez 2016, 08h02 – Publicado em 2 maio 2013, 14h29

Embarcar em um tour guiado é um jeito bacana de conhecer um destino. Eu já participei de alguns, mas nenhum foi tão oportuno quanto o da Sandemans (neweuropetours.eu). Presente em 13 cidades da Europa, o diferencial deles é que você só paga quanto e se quiser.

Nas duas vezes em que participei, em Berlim e em Amsterdã, ninguém se negou a dar uma caixinha, que costuma variar entre € 5 e € 10 por pessoa. Dentro da indústria do turismo, esse é um dos raros casos em que o bem triunfa. eis o porquê:

1. O mais óbvio: você só paga no final, quanto e se quiser.

2. Como dependem da caixinha, os guias costumam ser bem preparados e performáticos. Muitos são estrangeiros e estão na cidade estudando história, artes, fotografia, teatro.

3. São passeios consistentes que duram duas horas em média.

4. Em geral não se entra em museu ou atrações (coisa que você pode fazer sozinho). Mas o guia indica os pontos principais e palpita sobre o que vale a pena.

5. Os tours focam em histórias e curiosidades sobre o lugar, coisas que você não descobriria facilmente sozinho. Ou seja, mesmo que você já esteja familiarizado com a cidade, não parecerá redundante.

6. O guia está longe de despejar toda a sua cultura enciclopédica sobre cada mísera estátua, provocando bocejos.

7. É uma ótima oportunidade para conhecer gente, ideal para quem viaja sozinho.

8. Os tours geralmente são em inglês. Mas em algumas cidades também há uma versão em espanhol, caso de Amsterdã.

Iniciativas similares têm surgido em outras cidades, como San Francisco (sfcityguides.org), Chicago (chicagogreeter.com), Cracóvia (freewalkingtour.com) e São Paulo (spturis.com/turismetro).

→ *Adriana Setti gostaria que o sistema de pagar o que vale fosse adotado mais por aí

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Fonte: Viagem e Turismo