Atração da Disney será reformulada para eliminar conotação racista

Lançada pela primeira vez em 1955, o Jungle Cruise passou a ser criticado por apresentar conotações racistas ao se referir a alguns personagens negros que integram o passeio como selvagens e canibais. A empresa informou que incluirá novas cenas e um novo enredo.

As primeiras influências para a construção do Jungle Cruise foi o filme de 1951 “The African Queen”, produzido pela própria Disney Entertainment.

As mudanças, segundo informou a empresa, seguirão uma avaliação cultural nos Estados Unidos sobre o racismo sistêmico que levou a revisões de vários programas de televisão e filmes.

Entretanto, ainda não foi divulgada uma nova data para o relançamento da atração.

Além do Jungle Cruise, a Disney também irá atualizar outras atrações mais antigas, como Splash Mountain e Pirates of the Caribbean, também para remover mensagens que podem ter conotações racistas na pior das hipóteses.

A empresa já havia anunciado mudanças na atração Splash Mountain, inspirada nas criaturas do filme “Song of the South” de 1946 que venceu o Oscar de melhor canção original (“Zip-A-Dee-Doo-Dah”).

O filme foi acusado de subjugar a cultura negra pelos estereótipos ligados à figura do protagonista, Uncle Remus, um empregado negro de uma plantação que se comunicava usando uma linguagem incorreta e incomum (como todos os outros personagens negros do filme).

“Horrivelmente racista” classificou o Thinkwell Group em um ensaio publicado logo após a Disney anunciar as mudanças no Splash Mountain, em julho de 2020.

“Não importa as memórias afetivas que tenhamos da Splash Mountain, a realidade é que é baseado em uma história tão estupendamente racista e supremacista branca que a Disney se recusa a exibir a canção “Song of the South””.

Tanto os parques da Disney localizados na Flórida como na Califórnia irão passar por essas reformulações.

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