Com a pandemia de covid-19 e a necessidade de se fechar lojas e outros estabelecimentos, o comércio eletrônico rapidamente se tornou o canal de escolha para muitos consumidores na América Latina. Por sua vez, os varejistas passaram a dar atenção aos meios de vendas on-line para acompanhar o crescente apetite dos consumidores por compras virtuais. As informações são do eMarketer.
Neste ano, o continente continuará a manter seu primeiro lugar como o mercado de varejo eletrônico regional de crescimento mais rápido do mundo, com 25,6%, antes de cedê-lo ao Oriente Médio e à África em 2022. Brasil, Argentina e México se manterão entre os cinco principais mercados, com 26,8%, 26% e 21,1%, respectivamente. A Índia figura em primeiro lugar, com 27%, e, a Rússia, em terceiro, com 26,1%.
Até a pandemia, o comércio eletrônico de varejo ainda estava nos estágios iniciais de adoção pelo consumidor. Mas em 2020, conforme os varejistas e consumidores rapidamente mudaram para a venda/compra on-line, as comercializações dispararam 63,3% e ultrapassaram a marca de US$ 100 bilhões pela primeira vez.
O ano de 2020 foi um ano recorde para o crescimento do comprador digital na região. De acordo com o estudo, 38 milhões de consumidores na América Latina foram compradores digitais pela primeira vez no ano passado. Este ano, o total aumentará para 248,7 milhões, ou quase metade da população da região com 14 anos ou mais.
A adoção mais ampla do comércio eletrônico na região decorre em parte do fato de que duas de suas potências econômicas – São Paulo e Buenos Aires – estão sob algumas das mais longas restrições impostas pelo governo em todo o mundo desde março de 2020.
O relatório completo com a previsão de comércio eletrônico para a América Latina em 2021 pode ser encontrado aqui.
*Fonte: eMarketer
conteúdo original: https://bit.ly/3xIVmex Fonte: PANROTAS