Casamento de Lula deveria ter cachaça Velho Barrento e espetinho Mimimi

O casamento do ex-presidente e candidato Lula, nesta quarta (18), foi chamado de “ostentação” por causa da lista de bebidas que inclui espumante nacional de R$ 135 e vinho tinto espanhol de R$ 60.

Aparentemente, só Lula não pode ter uma vida com o mínimo de conforto e prazer. As bebidas citadas estão até abaixo daquilo que se poderia esperar numa celebração qualquer de classe média alta –a que Lula naturalmente pertence, depois de décadas como principal liderança do PT e dois mandatos de presidente da República.

Para afastar a patrulha demofóbica, o ex-presidente e a noiva Janja optaram por uma festa modesta para a importância do evento. Qualquer outro político ou celebridade gastaria –ou ganharia de presente– muito mais, e ninguém diria um “a”. Com razão, aliás.

Mas é diferente com Lula. Para de adequar ao figurino de ex-operário, ele deveria servir aos convidados caninha Velho Barrento e espetinho Mimimi de filé miau. Aí só seria chamado de pinguço e grosseiro.

Imagino que muitos dos convidados não estão acostumados a beber vinho de 60 contos. Imagino ainda que alguns deles podem “contrabandear” para a festa umas garrafas de colecionador –aquelas de quatro dígitos que o pessoal em Brasília bebe como se fosse tubaína.

Daí vão oferecer os vinhos caríssimos aos noivos. E estes, naturalmente, aceitarão o agrado. Não teremos fotos, pois o casal acertadamente vetou celulares na festa. Mas não há nada que segure a fofoca. Aguardemos as “denúncias”.

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Fonte: Folha de S.Paulo

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