Conheça cinco museus sobre ditadura pelo mundo

Veja cinco museus sobre ditadura pelo mundo.

Buenos Aires
Argentina
Antigo centro de tortura, a Esma (Escola de Mecânica da Armada) foi o maior centro de detenção clandestino da última ditadura argentina (1976 – 1983). Estima-se que mais de 5.000 pessoas foram assassinadas na instituição. Hoje o local reúne um complexo de museus, dentre eles o Museu da Memória, dedicado às vítimas. A entrada é gratuita

Munique
Alemanha
O Münchner Stadtmuseum (Museu da Cidade de Munique) tem exibição sobre a história do nazismo na cidade. O local conta a trajetória do partido de Adolf Hitler desde 1920 até seu ápice. O ingresso custa € 4 (R$ 17). A 30 minutos de carro dali, o turista pode relembrar os horrores do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) no campo de concentração de Dachau. O acesso é gratuito 

Peniche
Portugal
A Fortaleza de Peniche, a uma hora e quinze minutos de Lisboa, foi prisão política de 1934 a 1974, durante a ditadura salazarista. Hoje é sede do Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, em homenagem aos perseguidos políticos do período. A entrada é gratuita

Praga
República Tcheca
O Museu do Comunismo narra a história do regime na extinta Tchecoslováquia desde a implantação até a queda (1948-1989). Nele, o visitante conhece a trajetória do Partido Comunista no país, que teve o apoio da União Soviética. O acesso custa CZK 290 (R$ 49) 

Santiago
Chile
O Museu da Memória e dos Direitos Humanos lembra os abusos cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Entre mortos e desaparecidos, são mais de 3.000 vítimas do regime de força chileno. A entrada é gratuita

Em São Paulo, o Memorial da Resistência conserva as antigas celas do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), palco de um dos piores momentos da história do país. A instituição fica no Largo General Osório, 66, na Santa Ifigênia (centro) e funciona de quarta a segunda, das 10h às 17h30. A entrada é gratuita

Fonte: Folha de S.Paulo