Greve já afeta cirurgias em SC e pode interromper entrega de oxigênio em SP

Dois deles, Hospital Bom Jesus (Ituporanga) e Hospital Maicé (Caçador), cancelaram cirurgias eletivas. Outros oito estão com dificuldade de abastecimento. O Hospital São Sebastião, em Turvo, está com dificuldades de receber materiais e medicamentos, por exemplo. Já a Associação Hospitalar Beneficente de Pinhalzinho, está com pedidos de remédios atrasados.
Segundo Yussif Ali Mere Júnior, presidente do Sindicato e da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, nas instituições paulistas, o principal temor é com os estoques de oxigênio. Os hospitais trabalham com reservas para dois ou três dias, no máximo. Se a greve persistir, a partir de amanhã já pode haver desabastecimento.
“A situação é extremamente preocupante”, afirmou Ali Mere, que encaminhou nesta sexta (24) um e-mail para a Presidência e o Congresso alertando para a emergência da situação.”Todo hospital consome muito oxigênio. São cirurgias, doentes na UTI, pacientes fazendo inalação nos pronto-socorros”, diz Francisco Balestrin, presidente da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados).
Em hospitais como o Albert Einstein e o Sírio Libanês, em São Paulo, os planos de contingência já estão a postos. “Temos o nosso próprio transporte fretado para buscar funcionários.

Fonte: Folha de S.Paulo