Impasse do governo com ELN ameaça afetar eleição presidencial colombiana

19/01/201802h00O impasse criado pela entre o governo colombiano e o ELN (Exército de Libertação Nacional) após e pela guerrilha, no último dia 10, começa a jogar sombra nas eleições que o país terá nos próximos meses.
Em março, a Colômbia elegerá o novo Congresso, onde terão lugar obrigatório (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), agora .
Em maio, o país , que por encerrar o conflito com esse grupo, mas enfrenta obstáculos para implementar o acordo e dificuldades para alcançar a paz também com o ELN.
Para analistas, é urgente a retomada do diálogo com o ELN, que vinha ocorrendo desde 2016 no Equador.
“Isso pode esperar dias, não semanas. Senão, veremos uma escalada de violência que causará mais instabilidade e terá impacto eleitoral”, disse à Folha Victor de Currea Lugo, da Universidade Nacional da Colômbia.
Segundo Currea Lugo, que estuda a guerrilha, o principal problema é que “o ELN nunca aceitou ser tratado como segunda guerrilha da Colômbia”. “Tampouco desejam que o governo lhes imponha o mesmo acerto que já feito com as Farc”, diz.
O ELN quer um acordo com participação da população das áreas onde atua e desejava que seu caso fosse tratado em mesa paralela à das Farc.

Fonte: Folha de S.Paulo