Trump testa popularidade entre evangélicos após acusação de racismo

19/01/201802h00O presidente Donald Trump quer recuperar o terreno perdido.
Nesta sexta (19), em discurso a milhares de evangélicos que farão uma marcha em Washington contra o aborto, ele irá testar a própria popularidade entre , importante fatia do seu eleitorado e que foi impactada pelo comentário dele sobre , na semana passada.
Desde a divulgação dessa fala, diversos líderes religiosos vieram a público condenar a referência pejorativa do presidente a países africanos e centro-americanos, de onde vem parte do .
“São meus irmãos em Cristo”, disse o pastor Thabiti Anyabwile, líder de uma igreja evangélica em Washington. “Sou um pastor, não um político. Mas não posso respeitar esse tipo de comentário.”
Igrejas com grande afluência de afro-americanos foram as mais assertivas na condenação às declarações do republicano —principalmente porque elas foram dadas às vésperas do feriado de Martin Luther King Jr., pastor e ativista dos direitos civis, celebrado na última segunda-feira (15).
“A melhor forma de honrar o legado do reverendo King é defender os valores que ele defendia. O maior deles era o amor, e não há nada de amoroso nessa fala”, afirmou o pastor batista Maurice Watson, durante culto em Washington no domingo (14).

Fonte: Folha de S.Paulo