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Desemprego e freio no consumo ajudam a explicar números frustrantes na economia

Direito de imagemValdecir Galor/SMCSImage caption País tem dificuldade para gerar vagas formais O ano de 2018 não começou como os economistas esperavam. A retomada que se desenhou no ano passado, que já era fraca, perdeu fôlego e provocou uma onda de revisões para o desempenho no primeiro trimestre.

Dez consultorias e instituições financeiras ouvidas pela BBC Brasil esperam, em média, uma alta de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no período entre janeiro e março, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, outubro a novembro, já descontada a sazonalidade.
No fim do ano passado, algumas das estimativas para o início de 2018, que o IBGE divulga nesta quarta-feira, passavam de 1%.

Brasil precisa dobrar investimento por 25 anos para ter infraestrutura de transporte com ‘mínimo de qualidade’Quem são e o que querem os caminhoneiros que estão parando o país?Entre os principais fatores de frustração, pelo lado da demanda, está o consumo das famílias, que representa 60% do PIB e que vem sendo afetado negativamente pelo desemprego, mais elevado do que se esperava.
Esse freio no consumo se manifesta especialmente nos serviços, que, nos três primeiros meses do ano, tiveram desempenho muito aquém do que se previa, como mostram as divulgações mensais da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

Fonte: BBC