Direito de imagemReproducaoImage caption Imagens circulando em grupos de motoristas associam intervenção militar à greve dos caminhoneiros “Oi, galera. Sou caminhoneiro, estamos juntos aí na greve e estamos fazendo adesivos para colar nos nossos carros, nos dos colegas e nos de todo mundo que apoiar essa greve. Intervenção militar já. Se a gente não tirar esses corruptos do poder, a gente não vai para frente, não.”
No vídeo, que se espalha por grupos de caminhoneiros no WhatsApp, o homem manda o recado em frente a uma impressora industrial que mostra centenas de adesivos prontos para serem colados nos vidros dos veículos.
Em outro vídeo caseiro gravado em São Paulo, em meio a uma sequência de caminhões que bloqueavam uma rodovia, um motorista grita: “Representando o caminhoneiro brasileiro, o transportador de carga. Aqui tem brio, aqui tem sangue. (Estamos) parando São Paulo, parando o Brasil e indo para Brasilia destituir os três poderes corruptos. Intervenção militar já. O povo está cansado de sustentar estes corruptos. Aqui é patriota.”
Quem são e o que querem os caminhoneiros que estão parando o país?Suécia orienta população a se preparar para guerra e distribui panfletos de alertaChegando ao quarto dia, com reflexos em abastecimento e transportes de pelo menos 15 estados, mais o Distrito Federal, a greve organizada por caminhoneiros extrapolou sua pauta inicial, concentrada na exigência da redução nos preços dos combustíveis, e vem ganhando pleitos difusos – incluindo o discurso anticorrupção, que inclui vozes em apoio à intervenção militar, vindo tanto de dentro quanto de fora do grupo.