Direito de imagemAFPImage caption Manifestantes em frente à Reduc; procurador afirmou, em documento, ter constatado ‘fatos que causaram estranheza’ no local No oitavo dia da greve de caminhoneiros no Brasil, o Ministério Público Federal emitiu um ofício pedindo esclarecimentos ao Gabinete de Intervenção Federal (GIF) no Rio diante da continuidade das restrições impostas por manifestantes à entrada e saída de caminhões-tanque na Refinaria de Duque de Caixas (Reduc), na Baixada Fluminense.
Após uma visita ao local na manhã desta segunda-feira, o procurador federal Julio José Araujo Junior solicitou informações ao general Walter Braga Netto, interventor na área da Segurança Pública no Rio, questionando, em ofício, quais medidas estão sendo tomadas para acabar com as obstruções que “ainda vêm sendo realizadas” no local, “mesmo após o anúncio de acordo” do presidente Michel Temer com entidades sindicais.
O procurador afirma ter identificado “fatos que causaram estranheza” ao visitar o local, com manifestantes continuando a restringir o fluxo de caminhões-tanque apesar da presença de homens do Exército e da Polícia Rodoviária Federal.
“Constatou-se que as informações prestadas ou veiculadas na imprensa acerca do abastecimento não condizem com o funcionamento regular mínimo do serviço”, diz o documento.Como é andar na Lua? Veja o que dizem os astronautas veteranosComo se produz a menstruação e por que algumas mulheres sentem mais dor que outrasDe acordo com Araujo Júnior, as informações veiculadas pelo general Braga Netto na noite de domingo, que afirmou que seus homens mantêm “pulso firme” contra os caminhoneiros grevistas, não correspondem à situação que observaram no local.