Direito de imagemArquivo pessoalImage caption Flora Contin, de 65 anos, viajou sozinha para realizar o sonho de conhecer Machu Picchu A rotina de Iracema Genecco, de 67 anos, foi cansativa durante a juventude. Ela costumava acumular dois ou três empregos no jornalismo para criar a filha única e ainda fazia horas extras, para aumentar a renda. Logo que conseguiu se aposentar, aos 60 anos, viajou para diversas regiões da Europa. Encantada com a chance de conhecer novos lugares, tornou-se mochileira.
A história de Iracema assemelha-se à de Vera Lúcia Andrade, de 69 anos, e Flora Contin, de 65. Elas passaram a juventude revezando entre os cuidados com a família e o trabalho. Depois de conquistarem a aposentadoria, decidiram fazer mochilões – viagens de baixo custo e com pouco ou nenhum luxo.
Nas bagagens – carregadas em mochilas ou malas -, cada uma delas levava roupas, itens de higiene pessoal e o sonho de viagens que haviam adiado por tantas décadas.
“Entre as boas experiências que guardo das viagens, a maior de todas é a descoberta de que devemos viver o momento presente da melhor forma possível, pois não conhecemos o futuro e o passado nunca será recuperado”, diz Iracema, que fez seu primeiro mochilão em 2011.Cientistas desvendam por que a Torre de Pisa continua em pé, após mais de 600 anos e 4 terremotosSeis maneiras de aumentar suas chances de ter uma boa noite de sonoIracema, Vera e Flora estão em uma faixa etária cada vez mais numerosa no Brasil.