18/01/201802h00Em seu segundo dia de visita ao Chile, nesta quarta (17), o papa Francisco esteve em Temuco, capital da Araucanía, região conflituosa devido aos entre grupos de indígenas mapuche e empresas, proprietários de terras e Estado.
Os mapuches, que habitam a região desde antes da chegada dos espanhóis no século 16, reclamam que suas terras foram confiscadas.
Há grupos de ativistas mapuche que atuam em distintos níveis, do pacífico ao violento, alguns realizando atentados e a propriedades privadas. Suas lideranças exigem a devolução de terras, o reconhecimento de sua cultura e a inclusão de seu idioma no currículo escolar na região.
Os mais radicais falam na criação de um Estado independente, que ocuparia o território em que viviam no passado, e que se estende pelo sul do Chile e da Argentina.
Nos dias anteriores à visita do papa, além de , um protesto bloqueou uma estrada e gerou conflito com a polícia, deixando feridos e .
O pontífice pediu o fim da violência tanto do lado do Estado como dos indígenas.
“Existem duas formas de violência. Elaborar acordos que nunca chegam a se concretizar é uma delas, porque causa frustração.
