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Três perguntas para entender a ‘intervenção militar’ de Temer contra os caminhoneiros

Direito de imagemTânia Rego / Agência Brasil Image caption Caminhões parados nesta sexta-feira na Via Dutra, no Rio de Janeiro “Costuma-se dizer que onde tem Brasil, tem Forças Armadas”. A fala é do general Joaquim Silva e Luna, atual ministro da Defesa, numa entrevista a jornalistas no fim da tarde desta sexta-feira, no Palácio do Planalto. Para Silva e Luna, a população brasileira já está acostumada com o uso das Forças Armadas nas operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e o Exército está em condições de ajudar o governo a desbaratar a greve dos caminhoneiros por ter estruturas e efetivos espalhados por todo o país.Refinaria no Rio seguia paralisada enquanto ministro anunciava que operações estavam normalizadas

Mas ao contrário do que sugere a fala do ministro, a medida anunciada por ele e pelos colegas Eliseu Padilha (Casa Civil), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Raul Jungmann (Segurança Pública) e Carlos Marun (Secretaria Geral) é extraordinária: esta é a primeira vez que o governo decreta uma operação GLO em todo o território nacional (e não em Estados ou municípios definidos).

Fonte: BBC

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