Menos da metade dos americanos consegue nomear os três poderes do governo, segundo pesquisa

A compreensão dos americanos sobre fatos básicos do governo dos EUA diminuiu pela primeira vez em seis anos, já que menos da metade em uma nova pesquisa conseguiu nomear todos os três poderes do governo.

A Pesquisa Cívica do Dia da Constituição feita pelo Annenberg Public Policy Center descobriu uma queda significativa na porcentagem de americanos que podiam nomear os três poderes do governo – executivo, legislativo e judiciário – caindo nove pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Cerca de um quarto dos americanos pesquisados ​​não conseguiu citar um único poder governamental.

A pesquisa também encontrou um declínio no número de entrevistados que poderiam citar qualquer uma das cinco liberdades garantidas pela Primeira Emenda.

A liberdade de religião foi citada por 24% dos entrevistados, caindo 56% em relação à pesquisa anterior. Aqueles que nomearam a liberdade de imprensa também causaram a redução de 30 pontos percentuais em relação aos 50% em 2021.

Cerca de 26% dos entrevistados não souberam citar nenhuma liberdade da Primeira Emenda. E a porcentagem de entrevistados que listaram o direito de portar armas – um direito protegido pela Segunda Emenda – como proteção da Primeira Emenda triplicou de 2021 para 9%.

Mas os entrevistados demonstraram conhecimento significativo em várias áreas, incluindo alguns aspectos da posse de armas de fogo e leis de busca e apreensão. Mais de 80% sabiam que a Suprema Corte defendeu os direitos dos cidadãos de possuir uma arma, enquanto cerca de 78% sabem que a Declaração de Direitos protege os americanos de buscas e apreensões ilegais.

Além disso, quase três quartos dos entrevistados sabem que a Constituição impede o governo federal de estabelecer uma religião oficial – porcentagem estatisticamente semelhante à pesquisa do ano anterior.

“Quando se trata de civismo, conhecimento é poder”, disse Kathleen Hall Jamieson, diretora do Annenberg Public Policy Center da Universidade da Pensilvânia.

“É preocupante que tão poucos saibam quais direitos nos são garantidos pela Primeira Emenda. É improvável que valorizemos, protejamos e exerçamos direitos se não soubermos que os temos”, finalizou a pesquisadora.

Fonte: AcheiUSA