Mudança de regras em escolas busca aumentar taxa de vacinação entre estudantes

Na segunda, dia 20 de setembro, o prefeito e Nova York anunciou duas mudanças no plano de total reabertura das escolas da cidade, que é o maior distrito escolar da nação.

A primeira mudança determina que estudantes não vacinados deverão testar para o corona vírus toda a semana. Anteriormente, a determinação era uma vez a cada 2 semanas.

A segunda mudança diz respeito ao fato de que estudante não vacinados não precisarão fazer quarentena após terem tido contato com um indivíduo que tenha testado positivo para o corona vírus.

Ao mesmo tempo que tenta manter as escolas em funcionamento, mesmo quando há ansiedade com relação ao ressurgimento dos casos de corona vírus pela variante Delta, o prefeito mantem que vacinas são opcionais entre os alunos. Para professores e funcionários, a vacina contra o COVID-19 é obrigatória.

Além disto, como o objetivo este ano é de manter os alunos em salas de aulas, a prefeitura também limitou drasticamente o uso do ensino remoto, sendo somente utilizado por alunos imuno-comprometidos.

“A chanceler (Meisha Porter) e eu acreditamos fundamentalmente que os alunos devem estar nas escolas. Por isso não há uma vasta opção remota disponível,” declarou De Blasio na segunda-feira.

O prefeito, que está rumo aos seus últimos 100 dias de mandato, quer deixar um legado na educação como o prefeito que manteve os alunos nas escolas, sem que houvesse um alto número de casos de COVID-19 entre a comunidade escolar.

Porém este plano já está posto à prova. Durante a segunda semana de aulas, ocorreu o primeiro fechamento da escola Horas School, no East Harlem, por conta de um surto de COVID-19.

Segundo informações fornecidas pelo departamento de educação e a chanceler Meisha Porter, o surto iniciou antes mesmo do início das aulas, durante uma orientação. O primeiro caso foi de um adulto não vacinado.

No segundo dia de aula, 5 salas de aula já estavam fechadas, e na quinta, 10 salas se fecharam. No final da segunda-feira, 20 de setembro, foi determinado que a escola toda deveria fechar, com previsão de reabertura na semana seguinte, 27 de setembro.

No total, foram 22 casos positivos entre os funcionários da escola, segunda dados do departamento de educação obtidos pelo site The Gothamist.

Na coletiva de imprensa na terça-feira, o Dr. Dave Chokshi, o comissário de saúde da prefeitura, definiu que “vasta transmissão” se dá quando há “múltiplas fontes de infecção em múltiplos espaços e pessoas de dentro da escola”.

“Não há nenhum algoritmo ou gráfico,” declarou De Blasio durante a mesma coletiva de imprensa. “Só depende das circunstâncias individuais.”

Os detalhes que levaram ao fechamento da escola demonstram quão vago é o plano de contenção contra o corona vírus vindo da administração de De Blasio.

Com a reabertura da Broadway, NY dá mais um passo em direção à normalidade

Grease: The Broadway Musical (Foto: Flickr)
Grease: The Broadway Musical (Foto: Flickr)

Na terça dia 14 de setembro, 3 dos maiores shows da Broadway retomaram suas apresentações, após 18 meses de fechamento devido à crise do Corona vírus. A reabertura de “Wicked”, “The Lion King” e “Hamilton” é um sólido sinal de que a Broadway está pronta para virar essa triste página de sua história.

Para comemorar o retorno da Broadway, antes das apresentações da noite, membros do elenco das 3 peças citadas acima se reuniram do lado de fora do Richard Rogers Theater, onde ocorrem as apresentações de “Hamilton,” e cantaram “New York, New York”, de Frank Sinatra, para o público que aguardava o início das apresentações. 

A data inicial foi estipulada no meio de maio pelo então governador de Nova York, Andrew Cuomo. Porém outros espetáculos já haviam iniciado apresentações em agosto. “Pass Over” iniciou em 22 de agosto, juntamente com a reabertura de “Hadestown” e “Waitress”. O primeiro show a reabrir foi “Bruce Springsteen – Born in the USA”, em meados de junho.

Para poder assistir aos espetáculos, basta apresentar o comprovante de vacinação completa e usar cobertura facial (exceto quando está comendo e bebendo em áreas designadas). O retorno aos teatros acontece apesar da ansiedade de novos surtos do Corona vírus, liderado pela variante Delta.

“Vacinação completa significa que a data de apresentação deve ser pelo menos 14 dias depois da segunda dose de um regime de duas doses da vacina contra o COVID, ou 14 dias após dose de vacina de dose única contra o COVID-19”, de acordo com o comunicado de imprensa do The Broadway League do dia 30 de julho.

Mais um sinal de que a Broadway está voltando ao normal é o retorno da TKTS, um quiosque de venda de ingressos da Broadway com desconto para o mesmo dia ou o dia seguinte. O quiosque da TKTS fica abaixo dos degraus vermelhos do Times Square.

O retorno da Broadway será bom não só para os espetáculos, mas também para o comércio da região do Times Square e para o turismo em geral.

“A Broadway, e todas as outras formas de cultura da cidade, expressa a vida, a energia, a diversidade e o espírito da cidade de Nova York,” declarou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, durante sua coletiva de imprensa do dia 14 de setembro. 

Além da Broadway, casas de espetáculos, tais como, a Metropolitan Opera, New York Philharmonic, New York City Ballet, Carnegie Hall e o Brooklyn Academy of Music, são alguns exemplos de locais retomando apresentações a partir do outono. 

O arrecadamento das bilheterias, que normalmente ultrapassa o de eventos esportivos da cidade, não será divulgado pela Broadway League durante esta temporada. 

Fonte: AcheiUSA