Niagara On-The-Lake

Estátua de Bernard Shaw no centro da cidade

Acho que numa viagem sempre tem aquela cidadezinha que te faz vontade de não seguir em frente e ficar por ali.
Niagara On-The-Lake é uma delas.

Um amor, um amor, um amor…
E isto não só pela cidade em si, mas por seus habitantes, pelo astral, por tudo. Acho que é um refúgio para as pessoas que querem passar alguns dias num lugar idilico, comendo bem, se curtindo, curtindo a natureza.

Ela não tem nenhum museu mega-blaster-master, nada de super diferente. Ela apenas é.
Se arrependimento matasse, já estaria morta em não ter escolhido passar duas noites ali do que em Niagara Falls. Esta localizada somente a 20 minutos.

Devido a fatores como o microclima de nuances mediterrâneas, o solo excelente para uvas Pinot Noir e Cabernet Franc e a latitude ótima, a mesma dos vinhedos de Bordeaux, na França, a área também se transformou em um ponto irresistível para o enoturismo.

Ao longo do tempo, centenas de vinícolas se estabeleceram na região, a maioria delas famililares e de pequeno porte, mas quase todas abertas a degustação.
O mais notável produto da região é o ice wine, vinho de sobremesa produzido a partir de uvas congeladas ainda nos vinhedos e depois submetidas a fermentação em baixíssimas temperaturas.
Não chegamos a visitar, pelo pouco tempo total de viagem, mas as vinícolas sugeridas sao a Peller Estates, Strewn e Ravine (que fabrica uma sidra mais antiga que o próprio país, que completou 150 anos de emancipação).

Casario colonialA cidadezinha tem apenas 17 mil habitantes e se transformou num destino para quem busca paz, boa gastronomia, cultura e história.
Foi fundada em 1792, e palco de batalhas (sempre as batalhas na história do Canada na Guerra Anglo-americana de 1812, quando os vizinhos dos Estados Unidos a invadiram. Os canadenses a retomaram após uma violenta batalha.

Também sobreviveu a guerra a determinação de seu povo de transformá-la em um recando ainda mais especial do que era. Seu casario colonial georgiano passou a atrair manifestações artísticas no século 20.

Desde 1962, a pequena cidade é palco do Shaw Festival, maior encontro artístico do muundo dedicado a obra do dramaturgo Bernard Shaw.
Nos últimos 30 anos vários filmes foram rodados em suas ruas, entre eles Encurralados no Paraíso (1994) de Nicolas Cage e Amelia (2009) com Hilary Swank e Richard Gere.

HOTEL PRINCE OF WALES

HOTEL CHARLIE
Nossa experiência começou pelo nosso hotel.
O prédio é histórico, do século 19, (foi construído em 1832), super bem conversado. Chama-se Charlie Hotel e está a menos de meia milha do centrinho da cidade, quase a beira do Lago Ontário e ao lado de um campo de golfe que dá a sensação de que o jardim é imenso.
Além disto tem um restaurante chamado de HobNob, muito citado nos guias de viagem e gastronomia
Não tem a música aonde tiver sol é pra lá que eu vou… pois foi mais ou menos assim. Vimos o sol começando a descer sobre o lago Ontário e fomos atrás. E não tem luz mais linda do que a do entardecer. E lá estava ele, o sol, nos dando o seu presente diário, que neste dia foi mais do que especial

HOTEL PRINCE OF WALES
O outro hotel que é o queridinho da cidade é o Prince of Wales (ver galeria de fotos), que foi erguido em 1864 e remomdelado em 1901, quando se tornou uma hospedaria de primeira classe, repouso certo de autoridades e nobres que visitavam a região, inclusive o próprio Principe de Gales, que ao voltar para a Inglaterra foi coroado como George V.
As obras de arte, a decoração de época, os quartos amplos, repleetos de história e a piscina subterrânea fazem do hotel uma tração por si só em Niagara on-the-lake.

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Fonte: Gazeta News