Ao menos 220 indocumentados com antecedentes criminais foram detidos durante uma operação do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) realizada em vários estados americanos entre os dias 4 e 13 de março. De acordo com a agência, todos os detidos cometeram infrações como violência doméstica, agressão sexual, exploração sexual, roubo, posse ou uso ilegal de arma de fogo, distribuição ou tráfico de drogas, ou condução sob o efeito de álcool. Eles foram colocados sob custódia das autoridades e serão deportados. Durante o ano fiscal de 2022, o primeiro ano fiscal completo do governo Biden, 46.396 imigrantes sem status regular no país e com antecedentes criminais foram presos. Apesar dos esforços das autoridades, a meta de prisão e deportação desses indivíduos não foi alcançada, como mostram os dados do próprio ICE. No ano fiscal de 2021, que começou em 2020 no governo Trump, a meta era de 97.440 e apenas 39.149 foram removidos dos Estados Unidos. Em 2022, já com Biden presidente, a meta foi estabelecida em 91.500, mas pouco mais de 38.000 foram deportados.
Assim que os democratas assumiram a Casa Branca, o secretário do Department of Homeland and Security (DHS), Alejandro Mayorkas, disse que iria priorizar a remoção de certos imigrantes suspeitos de terrorismo, conduta criminosa grave ou aqueles que recentemente cruzaram a fronteira de forma ilegal. Em um memorando enviado ao diretor de Imigração e Fiscalização da Alfândega, Tae Johnson, Mayorkas explicou que há cerca de 11 milhões de não-documentados nos Estados Unidos e que “faltam recursos para prender e expulsar cada um deles”.
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Fonte: AcheiUSA