Um pastor de jovens de uma igreja de Pembroke Pines (FL), agora extinta, coagiu uma jovem a fazer sexo com ele, sob ameaça de denunciar a sua família para as autoridades de imigração, disse a polícia. O caso veio à tona após denúncia de um outro menino envolvido no dia 3 de abril.
Luis Clarke, de 38 anos, agrediu sexualmente a menina durante seis meses, começando quando ela tinha 15 anos em agosto de 2016 até fevereiro de 2017, quando tinha 16 anos, cita o relatório de prisão.
Clarke era pastor de jovens e atuava meio período na Igreja Hug Your Dream, que funcionou entre 2014 e 2018. A polícia teme que ele possa ter vitimado sexualmente outros menores, segundo o Capitão Al Xiques, porta-voz da polícia de Pembroke Pines, disse na última quinta-feira, 25.
“Estamos pedindo a qualquer pai ou responsável cujo filho tenha entrado em contato com o suspeito através da igreja ou de outra forma, para falar conosco sobre esse assunto”, disse Xiques. “Se houver uma preocupação de potencial delito, eles são instados a entrar em contato com o Departamento de Polícia de Pembroke Pines.”
A garota “nunca relatou os atos sexuais a seus pais e aceitava os abusos de [Clarke] porque ele ameaçou denunciar o status ilegal de sua família”, segundo o relatório.
Os abusos
A menina contou aos policiais que os abusos sexuais ocorriam na casa do pastor em Pembroke Pines, no bloco 1300 da Northwest 143rd Ave. O pastor a pegava na escola e a levava para a casa dele. Lá, ele tirava a roupa dela e depois a estuprava e a molestava, chegando a tirar fotos dela com o iPad.
A menina também disse aos investigadores que uma vez Clarke pegou também um menino de 15 anos de idade em Hollywood Park e levou os dois para sua residência. Chegando lá, ele ativou o alarme de modo que eles não poderiam sair sem dispará-lo. Ele teria forçado o menino a assisti-lo fazendo sexo com a menina, de acordo com o relatório da prisão.
O menino foi quem denunciou o caso e disse à polícia que, durante essa agressão sexual, Clarke teria repetidamente gritado com ele, chamando-o de gay e dizendo mais de uma vez que a menina “pertence a ele (Clarke)”.
O pastor foi preso na quinta-feira e, uma vez sob custódia, em declaração juramentada, ele admitiu dois encontros sexuais com a garota e disse à polícia que o menino estava em sua casa, mas negou ter feito sexo com a garota à sua frente, segundo o relatório do detetive.
“O suspeito também admitiu vários outros crimes semelhantes envolvendo [a garota] que ocorreram em outras jurisdições”, disse Xiques. Autoridades nesses locais foram notificados.
Ele responde por 25 acusações criminais, incluindo abuso sexual de menores e falsa prisão por ter trancado os dois menores em sua casa temporariamente, segundo os registros.
Durante uma audiência na sexta-feira, foram fixados US $ 660 mil de fiança para Clarke, que recebeu ordens de não ter contato com menores e usar um monitor de GPS, se ele for libertado da prisão principal de Broward, no centro de Fort Lauderdale. Com informações do Sun Sentinel.
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Fonte: Gazeta News