Caso aceite o cargo, e seja aprovado no Senado, o governador Ron DeSantis poderá assumir o comando do “Departamento de Defesa”, uma das funções das mais importantes do Pentágono. A indicação agitou os meios políticos
Da Redação – O governador da Flórida, Ron DeSantis, é um dos nomes mais cotados para assumir o comando do “Departamento de Defesa” do governo de Donald Trump, o que vem causando uma agitação nos meios políticos do país. DeSantis emergiu como um dos principais candidatos ao cargo mais importante do Pentágono, mas até o momento da publicação desta matéria ainda não havia uma confirmação do governador em aceitar o convite do presidente eleito.
Lembrando que durante a sua campanha presidencial, DeSantis prometeu repetidamente enviar tropas para a fronteira sul dos EUA, autorizar o uso de força letal contra imigrantes que tentassem atravessar os portos de entrada. Considerou, inclusive, o lançamento de mísseis em direção ao México, portanto, caso seu nome seja aprovado pelo Congresso, ele poderá ter a oportunidade de cumprir essa promessa, entre outras propostas controversas.
Ingressar no governo de Trump para secretário de Defesa será uma mudança política para DeSantis, que foi o principal rival de Trump nos primeiros dias das primárias presidenciais republicanas de 2024. No mês passado, logo após a vitória eleitoral de Trump, o governador disse que não tinha intenção de deixar o governo para ingressar na nova administração.
No entanto, DeSantis disse que, caso assuma a nova função, declararia uma emergência nacional e enviaria tropas para a fronteira sul para empregar força letal contra os cartéis de drogas que contrabandeiam drogas para o país.
Ao longo da campanha, DeSantis foi repetidamente pressionado a explicar como os militares determinariam se as pessoas que atravessavam a fronteira tinham alguma ligação com o tráfico de drogas.
“Vou declarar emergência nacional, não vou enviar tropas para a Ucrânia, mas vou enviá-las para a nossa fronteira sul”, disse ele. “Vamos usar a força e vamos deixar os traficantes mortos.” Noutra conversa durante as primárias, DeSantis disse que consideraria todas as opções militares disponíveis, incluindo o uso da força no próprio México, para combater o tráfico ilegal de drogas.
A Guarda Nacional poderá ser destacada em todo o país numa série de contingências, e Trump já os enviou para a fronteira sul na sua primeira administração. Mas uma lei aprovada após a Guerra Civil, chamada “Posse Comitatus”, limita a capacidade do presidente de enviar tropas federais em serviço ativo para desempenhar funções de aplicação da lei em solo americano.
Em contrapartida, o governador considerou que a situação na fronteira sul dos EUA é uma emergência nacional, e que o presidente eleito poderia criar exceções à lei “Posse Comitatus, invocando a “Lei da Insurreição”, que permite a um presidente enviar tropas à fronteira em caso de agitação civil significativa.
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Fonte: Nossa Gente