Em Salvador, brasileiros discutem apoio para os que vivem no exterior

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Em busca de parcerias com o governo federal e programas de apoio a cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior, representantes de mais de 40 comunidades se reuniram na 6ª edição da Conferência Brasileiros no Mundo, em Salvador (Bahia). A discussão foi conduzida pela área consular do Ministério das Relações Exteriores e pela Fundação Alexandre de Gusmão.
Participaram, integrantes de comunidades brasileiras organizadas em mais de 40 países, como Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Líbano, Japão, Estados Unidos, Suriname e Argentina.
Entre as representantes dos Estados Unidos, estava a colunista do Brazilian Times e membro do Conselho de Cidadão de Massachusetts, Jordana Luchetti. Ela ressaltou a sua felicidade em poder participar do evento. “Voltar ao meu país de origem representando meu povo tão lindo. Ser a porta voz da nossa comunidade foi uma honra, com uma responsabilidade imensa”, disse.
“O desejo é de desempenhar com o melhor que posso fazer e ser. Obrigada Brasil pela confiança e por me receber, não só a mim mas a todo o nosso povo brasileiro dos EUA”, finalizou.
O Ministério das Relações Exteriores informa que mantém canal permanente de diálogo com a comunidade brasileira residente no exterior por intermédio do Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior.
A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, embaixadora Luiza Lopes, disse que a conferência marcou um novo momento no debate. “A 6ª Conferência assinala os 10 anos de um processo de construção de diálogo entre o governo, no caso capitaneado pelo Itamaraty, e a sociedade civil brasileira no exterior, que hoje estimamos em cerca de 3 milhões de pessoas, espalhadas por mais de 40 países”.
A menos de cinco meses das eleições, a brasileira Tatiana Viana, representante do Conselho de Cidadãos Brasileiros em Roma (Itália), elogiou a descentralização das votações na Itália. “Neste ano, em Roma, teremos uma seção descentralizada em Florença”, disse. “Estamos no exterior, mas interessados no que acontece em nosso país e queremos exercer a nossa cidadania de forma plena e ativa.”
O brasileiro Richard Koch que mora há 10 anos em Genebra (Suíça) destacou uma outra iniciativa: o aperfeiçoamento educacional da comunidade brasileira no exterior. No caso da Suíça, houve a experiência de certificação do ensino fundamental e médio.
“Nós tivemos uma experiência muito peculiar em Genebra, de pessoas que já estavam fora do país há 30, 40 anos, e não tinham terminado o ensino fundamental ou o ensino médio. Isso deu a essas pessoas a alegria de concluir seus estudos e dar continuidade. Temos algumas experiências especiais”.
Fonte: Redação – Brazilian Times